terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Nas Orações de Natal



Rememorando o Natal, lembramo-nos de que Jesus é o Suprimento Divino à Necessidade Humana.
Para o Sofrimento, é o Consolo;
Para a Aflição, é a Esperança;
Para a Tristeza, é o Bom Ânimo;
Para o Desespero, é a Fé Viva;
Para o Desequilíbrio, é o Reajuste;
Para o Orgulho, é a Humildade;
Para a Violência, é a Tolerância;
Para a Vaidade, é a Singeleza;
Para a Ofensa, é a Compreensão;
Para a discórdia, é a Paz;
Para o egoísmo, é a Renúncia;
Para a ambição, é o Sacrifício;
Para a Ignorância, é o Esclarecimento;
Para a Inconformação, é a Serenidade;
Para a Dor, é a Paciência;
Para a Angústia, é o Bálsamo;
Para a Ilusão, é a Verdade;
Para a Morte, é a Ressurreição.
Se nos propomos, assim, aceitar o Cristo por Mestre e Senhor de nossos caminhos, é imprescindível recordar que o seu Apostolado não veio para os sãos e, sim, para os antigos doentes da Terra, entre os quais nos alistamos...
Buscando, pois, acompanhá-lo e servi-lo, façamos de nosso coração uma luz que possa inflamar-se ao toque de seu infinito amor, cada dia, a fim de que nossa tarefa ilumine com Ele a milenária estrada de nossas experiências, expulsando as sombras de nossos velhos enganos e despertando-nos o espírito para a glória imperecível da Vida Eterna.

(Do livro "Os Dois Maiores Amores" - Francisco C. Xavier - Autores Diversos)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Ingestão diária de vitamina D pode evitar doenças graves


BBC
  • Sol é uma das maiores fontes de vitamina D
    Sol é uma das maiores fontes de vitamina D
Uma entidade de saúde britânica está lançando uma campanha para conscientizar a população do país para os benefícios da ingestão diária de suplementos de vitamina D, cuja deficiência está associada a inúmeras doenças.

Segundo o Royal College of Paediatrics and Child Health (RCPCH, na sigla em inglês), órgão que supervisiona a saúde infantil no Reino Unido, tais suplementos, que são baratos e acessíveis, deveriam ser adicionados às refeições diárias de todas as pessoas, para fortalecer a saúde.

O RCPCH está concentrando sua campanha no Reino Unido para que grávidas, mulheres que estão na fase de amamentação, crianças de seis meses a cinco anos e adultos acima de 65 anos tomem a vitamina D na quantidade recomendada.

No país, estima-se que metade da população branca e 90% dos negros e asiáticos sofram de alguma doença relacionada à falta de vitamina D no organismo.

Em países como Estados Unidos, Canadá e Finlândia, a ingestão suplementar de vitamina D já é bem mais comum.

Sintomas

Os primeiros sintomas da deficiência deste nutriente são dor óssea e muscular e inchaço nos punhos e nas costelas.

A falta de vitamina D também está associada ao aumento da incidência de diabetes, tuberculose, esclerose múltipla e raquitismo, doença que provoca e enfraquecimento e deformação dos ossos.

O suplemento pode ser obtido pela luz solar e por alimentos como peixes oleosos, ovos e cogumelos.

"Sabemos que a falta de vitamina D é um problema crescente e estudos mostram que há altos níveis de deficiência deste nutriente entre certos grupos, incluindo crianças", disse Mitch Blair, professor do RCPCH.

"Pegando sol e comendo alimentos que são fontes de vitamina D, as pessoas obtém somente uma parcela de 10% da quantidade diária recomendada", avalia.

"Comer um pouco mais de peixe e apanhar um pouco mais de sol não vão resolver o problema", acrescenta.

"A falta de vitamina D está relacionada a uma série de doenças graves em crianças e adultos, que podem ser prevenidas com medidas simples, como o uso de suplementos", explica.

"Garantir que as pessoas estejam conscientes de que os suplementos estão disponíveis é um passo crucial para diminuir a incidência de doenças. Nós precisamos fazer com que esses suplementos estejam disponíveis para a população, que é algo que já está acontecendo em alguns países", acrescentou o especialista.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2012/12/17/ingestao-diaria-de-vitamina-d-pode-evitar-doencas-graves.htm

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cientistas estudam cérebro de médiuns brasileiros em transe


Os cérebros de médiuns brasileiros mostraram transtornos de funcionamento durante sessões nas quais, em transe, escreviam mensagens supostamente ditadas por "espíritos", segundo um artigo divulgado nesta sexta-feira, 17, pela revista "Public Library of Sciences, PLOS One".
A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Thomas Jefferson, da Filadélfia, para determinar os fluxos de sangue em diferentes regiões do cérebro durante os transes.
Os pesquisadores estudaram o comportamento de dez médiuns que, segundo o artigo, tinham entre 15 e 47 anos de psicografia, realizando-a até 18 vezes por mês.
Todos eles, indicou o estudo, eram destros, gozavam de boa saúde mental, não usavam psicotrópicos e indicaram que eram capazes de alcançar seu estado de transe durante a tarefa psicográfica.
Os pesquisadores usaram tomografia computadorizada por emissão de fótons únicos para a observação das áreas ativas e inativas durante a prática.
"Se sabe que as experiências espirituais afetam a atividade cerebral. Mas a resposta cerebral à mediunidade recebe pouca atenção científica e, a partir de agora, devem ser feitos novos estudos", sustentou Andrew Newberg, diretor de pesquisa do Myrna Brind Center of Integrative Medicine, que colaborou neste trabalho com o psicólogo clínico Júlio Peres, do Instituto de Psicologia da USP.
Os cientistas observaram que os médiuns mais experientes mostravam durante a psicografia níveis mais baixos de atividade no hipocampo esquerdo (sistema límbico), no giro temporal superior e no giro pré-central direito no lóbulo frontal.
As áreas do lóbulo frontal estão ligadas ao raciocínio, ao planejamento, à geração de linguagem, aos movimentos e à solução de problemas, pelo que os pesquisadores acreditam que durante a psicografia ocorre uma ausência de percepção de si mesmo e de consciência.
Por outro lado, os médiuns com menos experiência mostraram o oposto: níveis maiores de atividade nas mesmas áreas durante a psicografia, o que parece indicar um maior esforço para realizá-la.
Fonte: http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/materias/1467677-cientistas-estudam-cerebro-de-mediuns-brasileiros-em-transe
O artigo científico original pode ser lido gratuitamente acessando o seguinte link:
http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0049360

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Planura e o Teatro Espírita

Peça de teatro  encenada em outubro de 2012. Clique na imagem abaixo para ver o álbum de fotos com legendas!

PLANURA E O TEATRO ESPÍRITA - OUTUBRO 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Um pouco de ciência



Nature Reviews Neuroscience dedica capa de setembro às pesquisas do Instituto de Ciências Biomédicas, da USP, feitas com apoio da FAPESP. Cientistas mostraram que o processamento neural de tipos distintos de medo percorre caminhos diferentes no cérebro
Estudos da USP sobre vias neurais do medo ganham destaque internacional
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP – Estudos realizados nos últimos anos por pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos mostraram que, ao contrário do que se pensava anteriormente, tipos distintos de medo – como o medo de estímulos dolorosos, o medo de predadores naturais e o medo de membros agressivos da mesma espécie – são processados em circuitos neurais independentes entre si.
Além de distinguir as vias neurais de processamento dos “medos instintivos” e de diferentes tipos de “medos aprendidos” –, os pesquisadores também descobriram que esses mecanismos podem se reproduzir também em seres humanos. Com isso, os estudos poderão contribuir para uma melhor compreensão sobre problemas como síndrome do pânico e estresse pós-traumático.
As pesquisas, coordenadas por Newton Canteras, do Laboratório de Neuroanatomia Funcional do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) – realizadas com apoio do Projeto Temático “Bases neurais dos comportamentos motivados”, da FAPESP, foram capa da revista Nature Reviews Neuroscience de setembro.
Segundo Canteras, os estudos realizados em ratos no ICB-USP se basearam na indução nos animais de estímulos de “medos instintivos”, que se caracterizam como um mecanismo de sobrevivência, e de “medos aprendidos”, que são culturais e adquiridos ao longo da vida.
“Um dos pontos importantes destacados no artigo foi a descoberta de que, em roedores, o circuito relacionado ao medo causado por ameaça de um predador natural pode ser o mesmo circuito acionado em seres humanos quando eles enfrentam ameaças à própria vida. Esse achado poderá nos ajudar a entender situações como o estresse pós-traumático”, disse Canteras à Agência FAPESP.
De acordo com Canteras, quando o tema começou a ser estudado por seu grupo, por volta de 1995, predominava na comunidade científica uma teoria unitária de organização das respostas de medo no sistema nervoso.
“Esse processo foi descoberto a partir de experimentos que associavam um estímulo doloroso – como um choque, por exemplo – e um som ou ambiente específico. Depois de ser submetido a essa associação várias vezes, o animal apresentava uma reação de medo ao ser exposto ao som ou ambiente, mesmo sem o estímulo doloroso. Achava-se que esse tipo de experimento era suficiente para explicar integralmente a reação de medo”, disse.
No entanto, quando começaram a estudar o sistema neural que está envolvido com uma situação natural de medo, os pesquisadores da USP perceberam que os mecanismos não eram tão simples quanto pareciam.
“Quando testamos a exposição do roedor a um gato, que é seu predador natural, descobrimos que a resposta de medo ativava uma região cerebral completamente diferente da que era ativada pelo medo de um simples estímulo doloroso. A partir daí passamos vários anos realizando estudos com foco na reprodução mais precisa de medos naturais”, afirmou Canteras.
Segundo o pesquisador, o animal é constituído de forma a ter uma reação de medo quando é exposto a algo que ameaça sua vida. Assim, as reações inatas de medo são divididas em duas categorias: a ameaça predatória – que é a presença de um predador – e a ameaça social, que é o medo de um animal agressivo da mesma espécie.
“O animal não aprende a ter esse tipo de medo, é uma reação inata. Descobrimos que não havia apenas distinção entre as vias neurais ativadas para a reação inata de medo e a reação de medo aprendido – que é o caso do estímulo doloroso –, mas o medo causado pelo predador e pela ameaça social também percorre caminhos diferentes no cérebro”, explicou.
Segundo Canteras, as descobertas foram consideradas importantes porque uma série de patologias humanas derivam do medo – como a ansiedade, a síndrome do pânico e o estresse pós-traumático.
“O fato de serem distintas as vias neurais do processamento do medo tem várias consequências. Um indivíduo que toma um choque não entra em pânico quando vê uma tomada posteriormente. Mas quem foi assaltado e sofreu ameaça de morte, acaba tendo uma reação de pânico ao ser submetido a um estímulo associado àquele evento”, declarou.
Entender o sistema neural usado em cada situação nos ajudará a entender como são organizadas as respostas de medo aprendido. “As vias neurais do medo aprendido é que estão relacionadas às patologias humanas”, disse.
De acordo com Canteras, em 2010 se descobriu que os estímulos em um núcleo do hipotálamo – que era importante para que os ratos manifestassem o medo do predador – utilizam um circuito que também existe nos seres humanos e que possivelmente pode ser acionado em uma situação de ameaça de vida.
“O sistema que no rato está envolvido com a detecção de ameaças à vida – como a presença de predadores – está presente também no homem. O fato de haver esse paralelismo nos dá uma perspectiva de desenvolver abordagens para entender como esses mecanismos se organizam no cérebro humano”, declarou.
O artigo The many paths to fear , de Newton Canteras e Cornelius Gross, pode ser lido por assinantes da Nature Reviews Neuroscience em http://www.nature.com/nrn 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Suplementação com açaí para tratar desnutrição de pacientes com câncer não é indicada

Uso do açaí pode aumentar o tumor, enquanto que a prática de exercícios físicos pode diminuir. Veja mais abaixo:


Pesquisa mostra que ingestão de suco de açaí comercial inibe os benefícios metabólicos da fruta. Já a suplementação com composto de açaí e mel reduz a expressão de citocina pró-inflamatória em órgãos e tecidos adiposos, mas causa aumento significativo da massa tumoral
(foto: Wikimedia)
Especiais

Suplementação com açaí para tratar desnutrição de pacientes com câncer não é indicada

25/10/2012
Por Flora Serra
Agência FAPESP – “Um dos principais desafios na luta contra o câncer é esclarecer os mitos que cercam a doença.” Assim começa reportagem publicada em 4 de outubro de 2012 no siteda BBC Brasil, sobre uma pesquisa apresentada no congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica, na Áustria, que destacou os principais mal-entendidos acerca do câncer que permeiam o imaginário popular.
No Brasil, estudos feitos por Marília Seelaender, professora associada do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), também têm ajudado a esclarecer aspectos associados ao câncer.
Segundo Seelaender, muitos profissionais da saúde buscam combater o tumor e não se importam em tratar o paciente por inteiro. As pesquisas que realiza buscam caracterizar a caquexia associada ao câncer, que consiste em uma inflamação crônica dos órgãos que causa desnutrição e perda excessiva de peso.
“A caquexia se manifesta em 80% dos casos terminais e é responsável pela morte de mais de 20% dos pacientes com câncer. Ainda assim, é tratada por meio da reposição calórica, a qual tem se revelado completamente inócua”, disse.
Em seu mais recente trabalho científico concluído a respeito do tema, Seelaender investigou a suplementação com açaí em casos de caquexia. O estudo teve apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
Muito além de uma dieta de calorias – o que, segundo Seelaender, é a recomendação mais comum para atenuar a caquexia –, a pesquisa propôs analisar o efeito desse alimento em uma dieta de longo prazo, visando à modulação da expressão gênica pelo nutriente da fruta.
Sabe-se que o açaí tem propriedades antiinflamatórias em sua composição natural. No entanto, os estudos feitos no ICB-USP verificaram que, em bebidas comerciais, com a adição de xarope de glicose, os ganhos metabólicos dos nutrientes são eliminados.
“Essa constatação foi feita na primeira fase do projeto, quando testamos bebidas de açaí encontradas em supermercados na suplementação de ratos sadios. Pudemos notar início de esteatose – ou fígado gorduroso –, redução de enzimas ligadas ao metabolismo da glicose e aumento de peso e adiposidade”, destacou Seelaender.
Na segunda etapa da pesquisa, o xarope de glicose foi substituído por mel orgânico, que tem propriedades antiproliferativas. “Dessa vez, comprovamos que, tanto nos animais sadios como nos que portavam tumor, a ingestão desse suco finalmente fez com que a propriedade antiinflamatória do açaí se manifestasse”, disse Seelaender.
Para análise dos experimentos foi levada em conta a razão entre as citocinas pró e antiinflamatórias – IL-6 e IL-10 (interleucinas), respectivamente – presentes no fígado, no músculo e nos tecidos adiposos epididimal e retoperitoneal dos ratos.
Isso porque, em pacientes humanos caquéticos, a relação entre essas citocinas indica um perfil pró-inflamatório (ou seja, mais IL-6 do que IL-10), o que determina inflamação nos órgãos e, consequentemente, desnutrição nos pacientes com câncer.
“Então, nesse aspecto, a suplementação com açaí causou efeitos positivos, uma vez que reduziu a expressão da citocina pró-inflamatória no organismo”, disse Seelaender.
Aumento tumoral
Outra propriedade do açaí, ainda mais conhecida do que a antiinflamatória, é a antioxidante. Seelaender e equipe procuraram verificar se a suplementação com suco de açaí e mel resultava na redução do estresse oxidativo relacionado à caquexia.
“A ingestão desse composto diminuiu a concentração de malondialdeído – que é um elemento pró-oxidante – apenas em ratos sadios. Além disso, em animais doentes, ela causou um aumento significativo da massa tumoral”, disse.
O resultado é que, embora os nutrientes do açaí tragam melhorias em relação ao perfil antiinflamatório do organismo, eles não são eficientes no combate ao estresse oxidativo e ainda podem resultar no crescimento do tumor.
“Por conta disso, não indicamos a suplementação com açaí para o tratamento da caquexia associada ao câncer”, advertiu Seelaender, que, atualmente, realiza testes em humanos, para analisar as consequências da prática de exercícios físicos no combate a esse sintoma.
Segundo a pesquisadora, essa relação já havia sido estudada em ratos com resultados surpreendentes. “Todos os sintomas da caquexia foram contrabalançados pela atividade física regular e, em humanos, já temos notado inclusive uma diminuição da massa tumoral”, disse. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Exercício previne diabetes



Em experimento da EACH-USP, prática de exercícios moderados evitou que camundongos alimentados com chocolate, amendoim, biscoitos e açúcar desenvolvessem resistência à insulina
Especiais

Pesquisa mostra como a atividade física ajuda na prevenção de doenças metabólicas

21/09/2012
Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Pesquisa realizada na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) desvendou parte dos mecanismos metabólicos pelos quais a prática de atividade física ajuda a prevenir problemas de saúde causados pela má alimentação, como diabetes e acúmulo de gordura no fígado.
O experimento foi feito com camundongos que receberam uma ração incrementada com chocolate, bolacha de maisena, amendoim e açúcar. A dieta, batizada de Cafeteria, tinha o objetivo de mimetizar os hábitos alimentares humanos, explicou a Fabiana de Sant'Anna Evangelista, coordenadora da pesquisa financiada pela FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
“Padronizamos a dieta em um estudo anterior e vimos que após seis semanas com essa alimentação os animais já desenvolviam um quadro de intolerância à glicose, resistência à insulina e obesidade”, contou a pesquisadora.
Embora o valor calórico da dieta de Cafeteria não seja muito diferente – 4,23 quilocalorias por grama (kcal/g) contra 3,78 kcal/g da ração normal – o teor de gordura salta de 4% para 18,74%. O valor proteico, por outro lado, cai de 22% na ração padrão para 15%. As fibras também são reduzidas de 6% para 3,24%. Já a porcentagem de carboidratos das duas dietas é parecida, em torno de 55%, mas aqueles presentes na Cafeteria têm maior índice glicêmico.
“Como essa dieta tem sabor agradável, desencadeia um comportamento alimentar compulsivo. Os animais passam a comer por prazer, como os humanos. Isso leva a uma ingestão calórica maior, aumento da adiposidade e da glicemia e maior resistência à ação da insulina”, disse a pesquisadora.
Para verificar se a prática de atividade física era de fato capaz de prevenir esse quadro, os animais foram submetidos a um programa de treinamento de dois meses, que incluía 1 hora uma de exercício físico aeróbio na esteira com intensidade moderada, cinco dias por semana.
Os camundongos foram divididos em três grupos. O primeiro, considerado o controle, recebeu a ração normal e permaneceu sedentário. O segundo recebeu a dieta de Cafeteria e também não praticou atividade física. O terceiro recebeu a dieta de Cafeteria e foi incluído no programa de treinamento físico.
Enquanto o aumento de peso no grupo controle foi de 13,3%, nos animais sedentários que receberam a dieta de Cafeteria foi de 21,3%. Já os animais que praticaram atividade física tiveram elevação de peso de 8,7% e não desenvolveram hiperglicemia, intolerância à glicose ou resistência à insulina. Além disso, tiveram um aumento bem mais discreto nos níveis de colesterol.
“O interessante foi ver o que aconteceu no tecido adiposo dos dois grupos que receberam a dieta de Cafeteria. Ficou evidente que o exercício físico evitou a hipertrofia das células adiposas e a consequente alteração da sinalização celular que contribui para regular o metabolismo energético”, afirmou Evangelista.
Sinais confusos
Nos animais sedentários, as células adiposas hipertrofiadas passaram a secretar mais substâncias pró-inflamatórias e menos adiponectina – proteína essencial para o bom funcionamento dos mecanismos responsáveis pela captação de glicose.
“Esse conjunto de alterações acaba levando à resistência à insulina. E é só uma questão de tempo para esse quadro evoluir para diabetes do tipo 2”, explicou Evangelista.
Os adipócitos hipertrofiados também passaram a produzir mais leptina, hormônio responsável por desencadear duas importantes respostas no organismo: inibição do apetite e estimulação do metabolismo energético.
“Mas quando a massa adiposa e a produção de leptina aumentam muito, o organismo se torna resistente à ação desse hormônio por perda de sensibilidade nos receptores e toda a sinalização de saciedade e gasto energético de repouso fica comprometida”, explicou.
Como nos animais que praticaram exercícios o tecido adiposo praticamente não aumentou, a leptina ficou estável e continuou desempenhando seu papel de controlar o apetite e estimular o metabolismo energético.
A análise do tecido adiposo mostrou ainda que os animais que praticaram atividade física tinham concentrações maiores da enzima citrato sintase, essencial para que as moléculas de gordura sejam oxidadas para o fornecimento de energia. “A produção dessa enzima é estimulada pela atividade mitocondrial, que aumenta com os exercícios”, disse Evangelista.
O treinamento, portanto, não apenas aumentou o consumo de energia no tecido muscular esquelético, como já era esperado, como também o metabolismo energético no próprio tecido adiposo.
Balanço energético
De acordo com a pesquisadora, os animais sedentários alimentados com a dieta de Cafeteria passaram a produzir em menor quantidade uma proteína chamada AMPK, fundamental para o balanço entre a atividade lipolítica – quebra de gordura para consumo – e lipogênica – armazenamento de gordura no tecido adiposo.
Os pesquisadores verificaram que a dieta de Cafeteria induziu nos dois grupos de camundongos o aumento da atividade lipolítica, ou seja, mais moléculas de gordura estavam sendo quebradas e jogadas na corrente sanguínea para serem transformadas em energia.
Mas como os organismos sedentários não têm maquinário adaptado para oxidar esses ácidos graxos e usá-los como fonte de energia, os lipídeos acabam indo para o fígado, onde podem se acumular e causar um quadro de esteatose hepática. Uma parte da gordura volta para o tecido adiposo e é reestocada.
“Embora os dados na literatura científica sejam contraditórios, a redução da atividade da AMPK é frequentemente observada em diabéticos do tipo 2 e obesos, e está associada à redução da capacidade oxidativa e aumento da lipogênese”, disse Evangelista.
Já o grupo treinado alimentado com dieta de Cafeteria apresentou aumento significativo da AMPK, contou a pesquisadora, e a repercussão observada foi manutenção da lipólise aumentada, melhora na capacidade oxidativa e menor lipogênese.
A pesquisa orientada por Evangelista deu origem ao mestrado de Talita Sayuri Higa, realizado na Escola de Educação Física e Esporte da USP. Os dados preliminares foram apresentados na 27ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada em Águas de Lindoia no mês de agosto, onde o trabalho recebeu menção honrosa.
“O próximo passo agora é entender melhor o impacto dos exercícios no metabolismo do tecido muscular esquelético para desvendar a cooperação entre tecido adiposo e músculo esquelético para a prevenção de doenças metabólicas”, contou Evangelista. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Bebidas alcoólicas e derrame cerebral



Pesquisa realizada na França mostra que os indivíduos que bebem mais que três doses de bebidas alcoólicas por dia correm o risco de sofrer AVC de tipo hemorrágico quase 15 anos mais cedo que os que não fazem uso pesado de álcool
Revistas Científicas

Estudo mostra conexão entre abuso de álcool e AVC hemorrágico

11/09/2012
Agência FAPESP – Uma nova pesquisa realizada na França mostra que indivíduos que bebem mais de três doses de bebidas alcoólicas por dia podem correr o risco de sofrer acidentes vasculares cerebrais (AVC) com uma antecedência de quase 15 anos em comparação com as pessoas que não fazem uso pesado de álcool.
O estudo foi publicado nesta terça-feira (11/9), na edição impressa da revista Neurology, editada pela Academia Norte-Americana de Neurologia. De acordo com uma das autoras do estudo, Charlotte Cordonnier, da Universidade de Lille-Nord (França), o estudo teve foco nos efeitos a longo prazo do uso abusivo de álcool, em relação à ocorrência de AVCs hemorrágicos.
“O consumo pesado de álcool tem sido identificado de forma consistente como fator de risco para este tipo hemorrágico de AVC, que é causado por um sangramento no cérebro, em vez de um coágulo de sangue como ocorre no AVC isquêmico", disse uma das autoras do estudo, Charlotte Cordonnier, da Universidade de Lille-Nord (França).
O estudo incluiu entrevistas sobre os hábitos de consumo de 540 pessoas com idade média de 71 anos que haviam sofrido AVC com hemorragia intracerebral. Os médicos também entrevistaram os cuidadores e familiares a respeito dos hábitos de consumo dos participantes.
Um total de 137 pessoas – ou 25% do total – apresentou comportamento de consumo pesado de álcool. A definição de consumo pesado corresponde ao consumo de três ou mais doses de bebidas alcóolicas por dia, ou o equivalente a 47,3 mililitros diários de álcool puro. Os participantes também foram submetidos a exames cerebrais de tomografia computacional e seus prontuários médicos foram revisados.
O estudo revelou que os indivíduos que fizeram consumo pesado de álcool sofreram AVC com uma idade média de 60 anos – cerca de 14 anos antes da idade média de idade dos participantes que não faziam consumo pesado de álcool.
Entre os indivíduos com menos de 60 anos que sofreram um AVC na parte profunda do cérebro, os bebedores pesados tinham maior probabilidade de morrer no período de dois anos de acompanhamento do estudo, em comparação com os que não faziam uso pesado do álcool.
"É importante destacar que o consumo de grandes quantidades de álcool contribui para uma forma mais grave de AVC em idade precoce em pessoas que não tinham histórico médico significativo", disse Cordonnier.
O artigo de Charlotte Cordonnier e outros, pode ser lido por assinantes da Neurology emwww.neurology.org/ 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Perdão e cura


     Apesar de surgirem cada vez mais médicos e remédios no mundo, as doenças aumentam em vez de diminuir. Esse fato estranho deve-se à excessiva preocupação das pessoas com seu corpo. A espiritualidade profunda é totalmente favorável à alimentação saudável, rica em legumes, verduras, frutas e cereais; contudo, não devemos ser rigorosos demais em relação a isso. Mais vale aquilo que sai da boca (palavras) do que aquilo que entra (alimentos).
     É necessário que compreendamos que toda e qualquer doença é gerada pelo sofrimento, atritos familiares, conflitos de toda espécie e perturbações emocionais. Pare agora mesmo de julgar e criticar os defeitos alheios, pois esta é uma falha de caráter que provoca vários distúrbios orgânicos. Elogie mais as pessoas, principalmente aquela que te aborrece. Você vai se surpreender com os resultados positivos que isso provoca!
     A cabeça, o tronco, os membros e cada órgão interno recebem um impulso nervoso do cérebro que é comandado pelas emoções. As doenças não existem. Doença é apenas uma nuvem de mau tempo dentro  de sua cabeça que perdura enquanto perdurar sua mágoa, seu ódio, seu medo, seu pessimismo, etc. Perdoar verdadeiramente é uma questão de inteligência. Quando a doença não desaparece, nós sabemos que a pessoa não perdoou.

texto :  MASAHARU  TANIGUCHI

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Planura e o Econtro Fraterno Auta de Souza de 2012

O Encontro Fraterno Auta de Souza de Julho de 2012 foi realizado pelo Centro Espírita Jesus de Nazaré e Grupo de Amigos Espíritas "Pão da Caridade" de Planura - MG - Brasil.
Clique na imagem abaixo para ver o álbum!
Planura e o Econtro Fraterno Auta de Souza de 2012

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Semelhante atrai semelhante


      Tudo o que falamos e pensamos retorna à nós, seja o que for. Nesse raciocínio, tome muito cuidado com o que falar e pensar, pois um dia vai acontecer. Mesmo em brincadeira, elogie as pessoas e fale bem de todos, e, principalmente, diga que sua vida está melhorando, que você tem boa saúde, que já  perdoou a todas as pessoas de sua vida e que é próspero, alegre e feliz.
      Os semelhantes se atraem, ou seja, se aproxima de nós aquilo que pensamos, falamos e sentimos. Quem ‘espeta’ muito as pessoas verbalmente acaba sendo espetado por agulhas e espinhos. Quem é muito duro e  severo com os outros acaba tendo problemas de enrijecimento muscular e ósseo. Quem critica muito as pessoas acaba sendo criticado. Quem tem vontade de agredir os outros fisicamente acaba sendo vítima de acidentes e batidas de automóvel. Quem demonstra os defeitos internos dos outros ‘cortando-os com a língua’ fatalmente será cortado por  facas ou bisturis cirúrgicos. Quem rouba dinheiro e objetos alheios é vítima de assalto. Quem sente ódio contrai doenças. Quem reclama da vida só se afunda em problemas. Quem lamenta a pobreza fica cada vez mais pobre. Quem pressiona os outros ou é constantemente pressionado acaba sofrendo de pressão alta; e assim por diante.
      Semelhante atrai semelhante. Quem é honesto acaba se relacionando com gente honesta. Mas quem é  honesto e desconfia demais dos outros, se relaciona e se envolve com pessoas desonestas, pois o seu pensamento sintonizou com pessoas  assim. Quem ajuda muito os necessitados será ajudado quando precisar. Quem perdoa é perdoado. Quem pensa mal dos outros condena-se a si mesmo, pois Jesus Cristo  nos ensinou que se peca até em pensamento, por isso temos que pensar em coisas boas. Quem quer receber amor e carinho deve, antes de tudo, oferecer amor e carinho, mas sem exigir nada em troca.  
      Há pessoas que fazem economias, entretanto, não se deve economizar dinheiro para uma eventual emergência ou infortúnio (por  exemplo, acidente, doença grave, recessão econômica, etc). Quem guarda dinheiro para uma eventualidade negativa está cometendo um grande erro, pois cria em seu inconsciente esse problema, mesmo que não queira, e aí, para justificar o dinheiro guardado, a doença grave ou a emergência acontecerá fatalmente. Portanto, não economize dinheiro para uma desgraça, pelo contrário, guarde dinheiro para  viajar, comprar roupas, livros, para ajudar aos outros...  Nunca pense no pior, pois se assim o fizer, o pior acontecerá.

texto de Elvio Nigro Jr.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Aproveite o dia


Os dias escoam como areia por entre os dedos
O espiritismo ensina que sempre é tempo de recomeçar, de aprender, de fazer o que deve ser feito, pois a vida não termina. O que não fizemos ontem, por desleixo, preguiça ou despreparo, podemos começar a fazer hoje. Certamente retomamos, nesta vida, tarefas que ficaram inacabadas em outras. Isso é o famoso “resgate”. A recapitulação de algo que devia ter sido feito e não foi, o conserto de algo que foi feito de maneira errada, a correção a partir do zero de atos praticados indevidamente.
Isso quer dizer que não precisamos nos preocupar com os deveres de hoje, já que podemos deixá-los para amanhã? Não exatamente, como, aliás, você já sabe. É um consolo saber que podemos consertar de alguma forma nossos erros, aprender o que não aprendemos antes. Mas vale a pena adiar compromissos e responsabilidades indefinidamente? Chega o momento em que nos defrontamos com a necessidade de lavar a louça suja, e é melhor fazer isso antes que a pia esteja transbordando.
Você já se deu conta de que os dias escoam como areia por entre os dedos, e que a vida passa? Ainda não? Pois ela passa, e não deixa de ser interessante vê-la passar, mas só isso não basta. É preciso aproveitá-la, aproveitar cada dia. Muita coisa pode ser feita num dia. Todos os grandes acontecimentos têm lugar num determinado dia. Os melhores dias da sua vida foram… dias. Muita coisa culmina num dia; muita coisa começa num dia. E tudo de importante que se deve fazer há de começar por um dia. Este dia pode ficar para depois, mas depois quando? Você já se deu conta de que depois não existe? De que isso que chamamos futuro não existe? Não faça planos para o futuro. Date-os. De preferência comece hoje mesmo; se não puder, estabeleça um prazo, ou a chance de concretizá-los se torna muito pequena.
Você precisa aproveitar melhor o seu dia, todos precisamos, e isso não quer dizer necessariamente fazer mais coisas, mas fazer melhor. E, principalmente,ser melhor. Devemos ser melhores. Sabemos disso há muito tempo. Talvez há séculos, ou milênios. Que esperamos para colocar em prática isso que sabemos com tanta certeza? Não vamos melhorar num passe de mágica, é preciso um passo de cada vez. O primeiro já demos, que é ter certeza da necessidade. O segundo é querer. E a partir daí tentar, exercitar. Tudo que tentamos com perseverança nós conseguimos, taí outra coisa que você já sabia.
Quanta oportunidade um dia nos oferece! É meio piegas aquele negócio de dizer: “imagine que hoje é o último dia de sua vida…” Não precisamos apelar para o sentimentalismo, mas não podemos simplesmente desperdiçar um dia depois do outro. Somos imortais, teremos outras vidas, outras chances. Mas como esta vida não haverá outra. A idade que você tem, depois de completar a próxima você não terá mais. Dia como hoje nunca mais haverá. Haverá muitos dias semelhantes, com afazeres semelhantes, com temperatura, claridade, umidade relativa do ar, em tudo semelhantes ao dia de hoje, mas este dia não se repetirá, nem as oportunidades de aprendizado e crescimento e harmonia e amor que ele oferece. Os prazeres que a vida nos oferece, inclusive o prazer de não fazer nada, o dolce far niente, são realmente muito bons. Mas o que aprendemos de útil com eles? Que lembrança nos fica deles? Adianta alguma coisa lembrar dos dias de doce preguiça em que não fizemos nada? Esses dias não voltam. Isso não é nenhuma tragédia, são escolhas, como tudo na vida. Mas é melhor você aproveitar o dia. Carpe diem.
Fonte: http://www.espiritoimortal.com.br/aproveite-o-dia/, de Morel Felipe Wilkon.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pai de Amy Winehouse recorre a médium para se comunicar com cantora


Mitch Winehouse afirma ter consultado espírita ouvido pelo FBI

Amy Winehouse com seu pai Mitch, durante a premiação Q Awards, em Londres, 2006
Amy Winehouse com seu pai Mitch, durante a premiação Q Awards, em Londres, 2006 ( Dave Hogan/Getty Images)
Mitch Winehouse, pai da cantora Amy Winehouse, contou em uma entrevista ao jornal britânicoThe Independent, que recorreu a espíritas para se comunicar com a filha, morta em Londres há quase um ano.
"Não quero que as pessoas pensem que sou um tolo ingênuo", disse Mitch, alegando que sua verdadeira intenção era saber se o espírito de Amy continuava por aqui.
O pai da autora de sucessos como Rehab e Back to Black não revelou o conteúdo das conversas, mas afirmou que seu interlocutor foi um médium americano a quem o próprio FBI recorre em determinados casos para ajudar a encontrar corpos de desaparecidos.
Mitch publicou neste mês Amy - A História da Cantora Contada por seu Pai, livro de memórias em homenagem à artista, que terá a arrecadação destinada à Fundação Amy Winehouse, criada com o objetivo de dar apoio a jovens com problemas como dependência química.
(Com agência EFE)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cesta do dia dos namorados


Em junho o Grupo de Amigos Espíritas Pão da Caridade sorteou entre amigos uma cesta com chocolates e vinho produzida por Gisele Aquino.
Quem ganhou foi a "Pizzaria e Lanches Batidão" de Planura - MG.
Zilá e Eliete entregaram a cesta.

Aniversariantes de junho


terça-feira, 17 de julho de 2012

Pesquisa comprova benefício da bengala para artrose de joelho



Acessório diminuiu a dor em cerca de 30%, reduziu o consumo de anti-inflamatórios e melhorou a capacidade funcional em 20%, indica estudo feito na Unifesp (divulgação)
Especiais

Pesquisa comprova benefício da bengala para artrose de joelho

Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que o uso de bengala por pacientes com artrose de joelho ajuda a reduzir a dor e o consumo de anti-inflamatórios, além de melhorar a capacidade de locomoção.
A recomendação faz parte das diretrizes das principais sociedades médicas do mundo mas, embora existam relatos sobre o uso de bengala desde a antiguidade, nenhum estudo havia investigado, até então, se a prática é realmente benéfica.
“Qualquer intervenção médica, seja para diagnóstico ou tratamento, deve ser baseada em evidências científicas. Por isso, delineamos esse estudo seguindo o mais alto padrão de qualidade científica. Foi feito um ensaio controlado, randomizado e com avaliador cego”, contou o médico Jamil Natour, coordenador da pesquisa que teve apoio da FAPESP.
Os resultados do estudo realizado com 64 pacientes foram publicados na revista Annals of the Rheumatic Diseases, uma das mais importantes da área de reumatologia, com destaque no editorial.
A artrose é uma doença causada pela degeneração das cartilagens que revestem as articulações. A dor e o impacto funcional variam de acordo com a região afetada e o grau de comprometimento da cartilagem.
“Quando atinge o joelho, a artrose pode ser muito incapacitante. O paciente sente muita dor e perde autonomia. Tem grande impacto na qualidade de vida”, disse Natour.
Os casos mais leves são tratados com medicamentos analgésicos e exercícios para fortalecer a musculatura do membro. Os mais graves podem exigir cirurgia para colocação de prótese.
A bengala é indicada para diminuir a sobrecarga na articulação. “Parte do esforço vai para o membro superior. E o correto é usá-la sempre do lado oposto ao do joelho afetado”, disse Natour.
Os médicos, no entanto, preocupavam-se com o aumento no gasto de energia ao caminhar quando se usa a bengala. “No caso de idosos com problemas cardíacos ou respiratórios, por exemplo, isso deve ser considerado”, afirmou.
Mas a pesquisa mostrou que, após um período de adaptação, o gasto de energia ao andar com e sem a bengala se equipara. “O paciente precisa usar o acessório pelo menos durante um mês para perceber os benefícios”, disse Natour.
Teste de caminhada
Na pesquisa os voluntários foram divididos em dois grupos e passaram por avaliações para medir o nível de dor e a capacidade funcional. Para verificar o gasto energético, foi feito um teste de caminhada de 6 minutos com e sem auxílio de bengala. Durante o trajeto determinado, os pacientes usavam uma máscara que analisa a troca dos gases respiratórios.
Metade do pacientes recebeu uma bengala de madeira para levar para casa e foi orientada a usá-la por dois meses. A outra metade, o grupo controle, manteve o mesmo tratamento, mas não recebeu a bengala. Todos foram reavaliados após 30 e 60 dias.
Ao final, o nível de dor havia diminuído de 20% a 30% no grupo que recebeu a bengala e o consumo de medicamento para dor havia sido menor quando comparado ao do grupo controle. Também houve uma melhora de 20% na capacidade funcional no grupo que recebeu a intervenção.
“No teste feito após 30 dias, o gasto energético ao andar com a bengala tinha se equiparado ao gasto sem o acessório no grupo que sofreu a intervenção. Já no grupo controle, os pacientes ainda gastavam mais energia ao caminhar com a bengala”, disse Natour.
Os resultados podem servir de base para a inclusão da bengala no rol de tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), afirmou o pesquisador.
Podem ainda ajudar os médicos a convencer os pacientes a adotar o acessório. “Muitos resistem a usar bengala, pois sua imagem está associada à velhice e à incapacidade. Agora, podemos mostrar os benefícios de forma objetiva”, disse.
O artigo Impact of cane use on pain, function, general health and energy expenditure during gait in patients with knee osteoarthritis: a randomised controlled trial(doi:10.1136/ard.2010.140178) pode ser lido emhttp://ard.bmj.com/content/71/2/172.full?sid=b8efe0d0-0b72-42b7-bcf4-0a6752701bbb

terça-feira, 10 de julho de 2012

O poder do inconsciente


    A mente do ser humano se divide em duas partes: consciente e inconsciente.
    O consciente é a razão, o raciocínio, os cálculos matemáticos, a memória; e representa 5% da mente humana. Já o inconsciente está vinculado às emoções e sentimentos, e representa nada menos que 95% da mente humana. Tudo o que nós falamos, pensamos, ouvimos, vemos, fazemos e sentimos passa pelo consciente que julga e raciocina, e inevitavelmente fica registrado em nosso subconsciente, sejam coisas boas ou não.
    Às vezes, a mente consciente não está em harmonia com a mente inconsciente. Muitas pessoas desejam ficar ricas, trabalham muito para isso, mas se tiverem em seu inconsciente um registro do tipo “o dinheiro é sujo”, “nenhum rico entrará nos céus”, “é difícil ganhar dinheiro”, “eu sou pobre”, tal pessoa, por mais que se esforce jamais conseguirá enriquecer, pois acredita na pobreza e tem apenas ideias de fracasso e dificuldades registradas fortemente em sua inconsciência.
    Tudo o que nós falamos fica gravado na mente inconsciente, e quem acredita em coisas negativas receberá coisas negativas, por mais que se esforce. Jesus Cristo dizia: “Seja-te feito conforme a tua fé”, ou seja, cada um recebe de acordo com suas crenças. Quem acredita em coisas ruins acaba recebendo coisas ruins. Se armazenarmos pensamentos positivos em nosso dia-a-dia, estaremos fixando esses mesmos pensamentos bons e otimistas na mente, e isso acabará se manifestando em nossa vida. Também os nossos atos e nossas atitudes, sejam elas boas ou não, ficarão marcados em nossa mente inconsciente, mesmo que o nosso consciente sequer se lembre deles.
    Grava-se no subconsciente da mente conforme o número de vezes que pensamos e falamos. Por exemplo, se alguém fracassar uma vez na vida, e repetir constantemente, “sou um fracassado”, estará imprimindo esse pensamento toda vez que falar ou pensar no fracasso. Ainda que o fracasso tenha ocorrido apenas uma vez, se ela sempre se lamentar e reclamar, estará fixando a todo o momento a ideia de fracasso e azar na mente. Da mesma forma, se a pessoa falar ou pensar mil vezes na sorte, “tenho sorte na vida”, mesmo que tiver fracassado algumas vezes, os registros de boa sorte serão maiores que os registros de azar ou fracasso.
    As doenças também se originam na mente inconsciente.
    Quando alguém fica magoado ou entristecido com um amigo ou conhecido, e sente muita raiva, terá distúrbios celulares em virtude dessa emoção negativa.
    As doenças também se manifestam em nosso organismo conforme as ideias colocadas no subconsciente. Quem acredita que com a idade o corpo humano vai se enfraquecendo e se deteriorando, fatalmente perderá a saúde. As doenças não existem, pois Deus nunca criou nada que pudesse prejudicar as  pessoas. As doenças são geradas pela mente inconsciente que registrou, desde a infância, a falsa ideia de doença.
    Alguns tipos de doenças são criados por nossa mente inconsciente da maneira que melhor nos convém...  Há casos de pessoas que adoecem para com isso receberem mais carinho dos familiares, ou então para poderem faltar ao emprego ou para chamar a atenção. Existem casos em que a pessoa doente deseja a cura desesperadamente, todavia, justamente por ter registros errôneos em seu subconsciente, não ficará curada. Há pessoas cujas doenças lhe são convenientes, e enquanto não reconhecerem isso, não obterão a cura.
    Quem deseja fortalecer o corpo não deve pensar, em hipótese alguma, que tenha constituição física fraca. Existem pessoas que dizem por hábito: “sou fraco por natureza”, e como a palavra sempre desperta ideias e sentimentos que correspondem a ela, o corpo se torna fraco conforme o imaginado pela mente.
    Até as tragédias e os acidentes são autopunições do nosso inconsciente. Quando ocorre uma desgraça, qualquer pessoa pensa que não teve culpa alguma e acha que algo violento a atingiu. Porém, se somos vítimas de alguma catástrofe, significa que o nosso estado mental tinha alguma semelhança com essa desgraça e houve mútua atração de semelhantes. Nada pode aproximar-se de nós que não seja atraído pela nossa mente. Se o nosso estado mental for de fé iluminada, mesmo que estejamos bem no meio de uma catástrofe ou de um acidente, não seremos atingidos.


texto de Elvio Nigro Jr.


Veja mais informações em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Subconsci%C3%AAncia
e
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconsciente

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Lavar a louça, cozinhar e limpar a casa reduzem risco de Alzheimer


Resultados podem aparecer mesmo em pessoas com mais de 80 anos. Foto: Getty Images
Resultados podem aparecer mesmo em pessoas com mais de 80 anos
Foto: Getty Images

Se você foge dos serviços domésticos, está na hora de mudar de ideia. De acordo com uma pesquisa do Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos, lavar a louça, cozinhar e limpar a casa podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver Alzheimer, mesmo em pessoas com mais de 80 anos. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas pediram a 716 voluntários, com idade média de 82 anos, que usassem um dispositivo que monitora atividades do dia a dia. Os participantes também foram submetidos a testes cognitivos para avaliar a memória e a capacidade de pensar.
Após cerca de três anos, 71 pessoas foram diagnosticadas com a doença. O levantamento constatou que os menos ativos eram duas vezes mais propensos à demência em comparação com os mais ativos.
"Esses dados fornecem apoio aos esforços para incentivar todos os tipos de atividade física, mesmo em adultos muito velhos, que não são capazes de participar de um exercício formal, mas podem ainda se beneficiar de um estilo de vida mais ativo", disse o pesquisador Aron Buchman.
Fonte: Site Terra Saúde