sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ante o Natal



"625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?" "Jesus". O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Considerando a alta significação do Natal em tua vida, podes ouvir e atender os apelos dos pequeninos esquecidos no grabato da orfandade ou relegados às palhas da miséria, em memória de Jesus quando menino; consegues compreender as dificuldades dos que caminham pela via da amargura, experimentando opróbrio e humilhação e dás-lhes a mão em gesto de solidariedade humana, recordando Jesus nos constantes testemunhos; abres os braços em socorro aos enfermos, estendendo-lhes o medicamento salutar ou o penso balsamizante, desejando diminuir a intensidade da dor, evocando Jesus entre os doentes que O buscavam, infelizes; ofereces entendimento aos que malograram moralmente e se escondem nos recantos do desprezo social, procurando-os para os levantar, reverenciando Jesus que jamais se furtou à misericórdia para os que os foram colhidos nas malhas da criminalidade, muitas vezes sob o jugo de obsessões cruéis; preparas a mesa, decoras o lar, inundas a família de alegrias e cercas os amigos de mimos e carinho pensando em Jesus, o Excelente Amigo de todos...
Tudo isto é Natal sem dúvida, como mensagem festiva que derrama bênçãos de consolo e amparo, espalhando na Terra as promessas de um Mundo Melhor, nos padrões estabelecidos por Jesus através das linhas mestras do amor.
Há, todavia, muitos outros corações junto aos quais deverias celebrar o Natal, firmando novos propósitos em homenagem a Jesus.
Companheiros que te dilaceraram a honra e se afastaram; amigos que se voltaram contra a tua afeição e se fizeram adversários; conhecidos caprichosos que exigiram alto tributo de amizade e avinagraram tuas alegrias; irmãos na fé que mudaram o conceito a teu respeito e atiraram espinhos por onde segues; colaboradores do teu ideal, que sem motivo se levantaram contra teu devotamento, criando dissensão e rebeldia ao teu lado; inimigos de ontem que se demoram inimigos hoje; difamadores que sempre constituíram dura provação. Todos eles são oportunidade para a celebração do Natal pelo teu sentimento cristão e espírita.
Esquece os males que te fizeram e pede-lhes te perdoem as dificuldades que certamente também lhes impuseste.
Dirige-lhes um cartão colorido para esmaecer o negrume da aversão que os manteve em silêncio e à distância nos quais, talvez, inconscientemente te comprazes.
Provavelmente alguns até gostariam de reatar liames... Dá-lhes esta oportunidade por amor a Jesus, que a todo instante, embora conhecendo os inimigos os amou sem cansaço, oferecendo-lhes ensejos de recuperação.
O Natal é dádiva do Céu à Terra como ocasião de refazer e recomeçar.
Detém-te a contemplar as criaturas que passam apressadas. Se tiveres olhos de ver percebê-las-ás tristes, sucumbidas, como se carregassem pesados fardos, apesar de exibirem tecidos custosos e aparência cuidada. Explodem facilmente, transfigurando a face e deixando-se consumir pela cólera que as vence implacavelmente.
Todas desejam compreensão e amor, entendimento e perdão, sem coragem de ser quem compreenda ou ame, entenda ou perdoe.
Espalha uma nova claridade neste Natal, na senda por onde avanças na busca da Vida.
Engrandece-te nas pequenas doações, crescendo nos deveres que poucos se propõem executar. Desde que já podes dar os valores amoedados e as contribuições do entendimento moral, distribui, também, as jóias sublimes do perdão aos que te fizeram ou fazem sofrer.
Sentirás que Jesus, escolhendo um humílimo refúgio para viver entre os homens semeando alegrias incomparáveis, nasce, agora, no teu coração como a informar-te que todo dia é natal para quem o ama e deseja transformar-se em carta-viva para anunciá-lo às criaturas desatentas e sofredoras do mundo.
Somente assim ouvirás no imo d’alma e entenderás a saudação inesquecível dos anjos, na noite excelsa:
"Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade, para com os homens" - vivendo um perene natal de bênçãos por amor a Jesus.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Espírito e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 60. LEAL Editora.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Estudo analisa experiências extracorporais relatadas por pacientes


Fonte: Jornal Correio Braziliense

Eram 15h de domingo, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. No hospital da cidade, a paciente não respondia às reações da equipe médica ao seu redor. O sangue havia obstruído o coração. O cardiologista Leonardo Miana, chamado às pressas para o caso, a via pela primeira vez e ela já nem abria os olhos. Ao ser entubada, a paciente sofreu uma parada cardíaca. Em oito minutos, os médicos fizeram o procedimento para retirar o sangue do coração e os batimentos voltaram.

Dois dias depois, ela acordou. Ao ver Leonardo pelo hospital, sem ninguém lhe dizer de quem se tratava, começou a chorar e a agradecer. Um ano depois, em uma outra unidade de saúde, reconheceu o residente da equipe que lhe salvara. Ela não sabia o nome dos profissionais. Só os conhecia porque, nos oito minutos em que ficou entre a vida e a morte, disse ter se visto fora do corpo durante todo o procedimento. “Ela não nos conhecia. Contou-me que se lembrava de toda a correria médica e que eu tinha lhe aberto o peito. É instigante”, comenta Leonardo.

Diante dos relatos e do número de casos, nos quais quem passou por essa experiência relata o aparecimento de luzes, imagens, túneis e tantas outras situações que deixam muitos arrepiados, cientistas resolveram encarar o desafio e tentar desvendar o que existe por trás disso: Fé? Delírio?

As explicações para o mistério que ronda a humanidade há milhares de anos poderão vir de um estudo internacional, do qual Minas Gerais é o único participante da América Latina. Empenhados na busca por investigar a natureza das experiências de quase-morte (EQM’s), integrantes do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes), da Universidade Federal de Juíz de Fora (UFJF), há um ano, se uniram a cientistas da Europa, dos Estados Unidos e do Canadá. Ao todo, são 25 centros participantes da pesquisa. Duas mil pessoas serão ouvidas em todo o mundo, sendo que em Minas a estimativa é de que até 150 deem seu relato. O projeto está no início, mas em dois anos é possível que o suspense chegue ao fim.

Evidências
De acordo com Leonardo Miana, coordenador da pesquisa em Juiz de Fora, o estudo começou em 2001 por Peter Fenwick, do Instituto de Psiquiatria de Londres e Sam Parnia, do Hospital Geral de Southampton, ambos da Inglaterra. “Eles conseguiram poucos casos. Dos pacientes que apresentam parada cardíaca, 10% têm a experiência de quase-morte. E desses, 20% dizem sair do corpo”, conta, justificando a extensão da análise pelo mundo. Há pouco mais de um ano, Peter veio a um congresso no Brasil e conheceu o Nupes, coordenado pelo professor adjunto de psiquiatria e semiologia da Faculdade de Medicina da UFJF, Alexander Moreira de Almeida . “Ele achou interessante que profissionais de várias áreas, como cardiologia, filosofia e psicologia, participassem do núcleo. Há um ano, com aprovação dos hospitais e do conselho de ética e pesquisa, ingressamos no projeto. Recebemos recursos da universidade e, desde então, esperamos a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais nos repassar R$ 200 mil para o trabalho”, comenta.

Cinco hospitais de Juiz de Fora participam desse estudo, sendo ao todo sete unidades de terapia intensiva (UTIs). Das cinco unidades hospitalares, três são particulares. Os outros dois são a Santa Casa da cidade e o Hospital Universitário da UFJF. A metodologia consiste em pôr prateleiras acima dos leitos das unidades de terapia intensiva. “Nelas há figuras impressas de pessoas conhecidas pela população”, conta o pesquisador. Tais imagens ficam localizadas a 30cm do teto e só poderiam ser vistas por alguém que estivesse flutuando. O estudo é duplo cego, ou seja, médicos e pacientes não sabem quais figuras estão ali.

Se alguma pessoa disser ter visto essas representações, segundo o pesquisador, essa pode ser a evidência de que a mente não está restrita ao cérebro. Em outras palavras, é uma forma de comprovar que existem almas. Por enquanto, os cientistas não contam os relatos já coletados, mas garantem que são interessantes. Há três correntes para o mistério: “A existência do espírito; a criação da mente do paciente; ou há uma hiperestimulação do cérebro com a perda rápida de oxigênio, que leva à estimulação do sistema límbico (responsável pelas emoções) a promover a visão das imagens”, aponta Leonardo.

Valor à vida

O curioso disso tudo é que, segundo ele, os casos relatados são semelhantes. “Estudos mostram que 80% das pessoas contam ter visto um túnel e uma luz clara. Dentro desse túnel, podem ou não ver imagens de seu passado. Há uma sensação de prazer. Desses, 20% dizem ter saído do próprio corpo”, afirma Leonardo, acrescentando também que, geralmente, depois de uns dois anos em que o paciente passou por isso, ele passa a valorizar mais a vida. “Os relatos para nossa pesquisa são acompanhados por psicólogos que aplicam a escala de Greyson — com perguntas formadas por componentes cognitivos, emocionais, transcendentais e paranormais — que classifica a EQM como padrão ou não.”

Ao ser padrão, a versão do paciente é gravada e é investigado se há menção das imagens da prateleira. Outros testes psicológicos e neurológicos também são feitos para algo que comprometa a veracidade da narrativa. Para o pesquisador, mesmo que um ou dois pacientes apresentem evidências consistentes no período de inatividade cerebral, haverá um forte indicativo de que mente e cérebro são coisas distintas e, portanto, o fenômeno não encontraria explicação nas teses convencionais que veem a mente humana como um produto gerado pelas atividades cerebrais.

Mas se não forem relatadas evidências verídicas, há várias suposições: durante a parada cardíaca, algumas descargas elétricas ainda em atividade no cérebro resultariam na produção cognitiva de imagem. Há a hipótese de se tratar de criação mental involuntária atuando como um mecanismo de defesa para um momento como a morte.

Outra suposição, que pode causar rebuliço na medicina, é de o cérebro manter algumas de suas funções mesmo diante da falta de oxigênio, o que poderia resultar em novos procedimentos na saúde. Os pesquisadores deixam claro que o estudo não tem nada a ver com o misticismo, o sobrenatural ou o espiritual. “Estamos tratando do natural. Se acontece tanto assim, é algo da natureza. Durante muito tempo, a ciência ficou afastada do transcendental. Hoje, cada vez mais, o ser humano está buscando isso. É hora de a ciência ir atrás”, conclui.
 Experiência de quase-morte (EQM)
Experiências extracorporais incluem lembranças de fatos ocorridos enquanto os pacientes estão desacordados. Por exemplo, um homem em coma atendido pela equipe do holandês Pim van Lommel teve a dentadura removida. Uma semana depois, reconheceu a enfermeira que lhe desdentou e disse que a dentadura estava num carrinho de instrumentos cirúrgicos — nem a mulher lembrava disso.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Detalhes sobre a construção

Veja álbum com mais detalhes sobre a construção de nossa sede em Planura - MG

NOVEMBRO 2011


Com grande alegria, recebemos uma mensagem encorajadora do nosso amigo Braz:

Queridos irmãos e amigos, Sra. Zilá e Sr. Alberto

Que o nosso Divino e Amorável Mestre Jesus, possa fortalecer e encorajar os nossos dedicados companheiros no desempenho de tão importante tarefa.
Abraços a todos,

    Braz Marques