segunda-feira, 23 de março de 2015

Espiritualidade como tema em Congresso de Medicina

Em 2015, o Congresso Brasileiro de Psiquiatria terá em destaque na sua programação uma atividade especial: o I Encontro Global de Espiritualidade e Saúde Mental, que reúnirá psiquiatras de referência nacional e internacional para debater sobre a correlação da psiquiatria com o universo da espiritualidade. Não perca!

Mais detalhes no site do Congresso:
http://www.cbpabp.org.br


quinta-feira, 19 de março de 2015

Médicos pesquisam influência do 'passe' espírita para tratar a ansiedade

Um grupo de oito médicos da Associação Espírita de Médicos de Botucatu (SP) se reuniu para pesquisar a influência da terapêutica energética do “passe” espírita na redução da ansiedade. A técnica, originada das práticas de cura do cristianismo primitivo, consiste basicamente na imposição de mãos sobre uma pessoa, a fim de transferir boas energias e tratar o lado espiritual de quem recebe o “passe”.
A pesquisa teve início em 2014 e está em fase de desenvolvimento na Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB). De acordo com o médico infectologista Ricardo de Souza Cavalcante, a inspiração para a pesquisa surgiu de outro grupo de médicos, de São Paulo, que iniciou um estudo sobre a eficácia de uma técnica semelhante, o Reiki, de origem japonesa.
Passistas preparados para receber grupo de pessoas para o passe conjugado (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)Passistas preparados iniciar sessão do passe
conjugado (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)
O estudo sobre o “passe” é feito com voluntários, não necessariamente espíritas ou praticantes de alguma religião, que não estejam fazendo nenhum tipo de tratamento psicológico ou psiquiátrico. “Primeiramente, nós fazemos uma avaliação médica para verificar se o voluntário tem realmente o diagnóstico de ansiedade. Se confirmado, o paciente passa a frequentar a sala de estudos uma vez por semana, durante oito semanas, para receber o 'passe' ”, explica Ricardo.
Ainda de acordo com o médico, antes de iniciar o tratamento, os participantes passam por um tempo de meditação e concentração. Música ambiente é utilizada para relaxar e, por 5 minutos, um terapeuta impõe as mãos sobre a cabeça, tórax e barriga do voluntário. São levados em conta, na análise, níveis de depressão, qualidade de vida e grau de espiritualidade do paciente.
Os voluntários respondem a um questionário ao final de cada sessão e, alguns deles, passam por exames de eletroencefalograma, para medir as variações das ondas cerebrais antes, durante e depois do procedimento.
Passe conjugado, com dois ou mais passistas (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)Passe conjugado, com dois ou mais
passistas (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)
Ciência e espiritualidade
Nas últimas décadas, muitos estudos científicos têm sido feitos a fim de demonstrar os benefícios de aliar o trabalho com a espiritualidade ao tratamento médico convencional.
“Houve uma separação histórica, mas eu acredito que essas coisas precisam caminhar juntas. O ser humano deve ser visto como um todo. Nós não somos só um amontoado de células. Temos, comprovadamente, um lado emocional, espiritual”, pontua Ricardo.
A dona de casa Silvia Helena Vieira da Silva, de 47 anos, é uma das voluntárias que participarão da pesquisa. Católica, ela acredita que as práticas espíritas podem colaborar para o bem-estar. “Nós estamos tão ansiosos, nos medicando tanto, que eu gostaria de experimentar algo que não fosse medicamento, até porque remédios atacam meu organismo. Se eu puder fugir, eu fujo”, declara Silvia, que sofre as consequências físicas da ansiedade.
“Nós que temos filhos, estamos sempre na expectativa de algo. É um convívio constante com a ansiedade. Quando ela aparece, meu intestino solta, sinto dores no estômago e na cabeça. Quero muito que esta iniciativa dê certo”, conta.

Os interessados em participar da pesquisa podem obter informações pelo telefone (14) 3811- 6547.
"Muitos voluntários estão participando da pesquisa. Eles precisaram demonstrar ter ansiedade e não esteja em tratamento psicológico pode participar. Nosso objetivo não é converter ninguém”, explica o médico.
Leopoldo, diretor de comunicação do Centro Espírita Amor e Caridade (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)Leopoldo Zanardi, diretor de comunicação do Centro Espírita Amor e Caridade (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)
Passe na Dourtina Espírita
De acordo com Leopoldo Zanardi, diretor de comunicação do Centro Espírita Amor e Caridade, deBauru (SP), o “passe” trata-se de uma assistência espiritual, denominada de fluidoterapia, e que não anula a necessidade do tratamento médico. Este nome é dado por ser uma transferência de energias. “As mãos são colocadas de 10 a 15 centímetros acima da cabeça, não há toque físico. A Federação Espírita brasileira aconselha que as mãos sejam colocadas apenas sobre a cabeça”, conta Leopoldo.
Ele explica também que, na doutrina espírita, acredita-se que além das boas energias passadas pelo passista, existe também a atuação de espíritos que identificam e agem diretamente no problema de quem está recebendo o passe, seja ele físico, emocional ou espiritual. O procedimento pode ser individual (“passe simples”) ou em grupo (“passe conjugado” – 2 ou mais passistas realizam o procedimento). Mas quanto mais pessoas estiverem juntas, melhor, de acordo com Leopoldo.
Prece feita pelo grupo mediúnico antes de dar início ao procedimento (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)Prece feita pelo grupo mediúnico antes de dar
início ao procedimento (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)
No Centro Espírita, o passe simples pode ser tomado por qualquer um que desejar, sem a necessidade de entrevista. Mas, para aqueles que querem tratar algo específico, é necessário passar pelo atendimento, onde será identificada a necessidade de cada pessoa.
Em seguida a pessoa recebe um papel que dá direito a oito passes, que devem ser tomados uma vez por semana. Em ambos os casos, os pacientes entram em uma sala, após um período de oração do grupo mediúnico (responsável por aplicar os passes), sentam-se nas cadeiras e estendem as duas mãos para frente, como quem está para receber algo.
Os passistas, como também são chamados os membros do grupo mediúnico, impõe as mãos sobre a cabeça das pessoas, uma nova prece é anunciada e, após poucos minutos de silêncio, tudo está feito. Depois de dispensar as pessoas, os passistas fazem outra oração de agradecimento e encerram o procedimento. “É importante ressaltar que não se deve abrir mão do tratamento médico. Nós oferecemos uma assistência espiritual. Também não basta apenas 'tomar o passe’. É necessário assistir às palestras, mudar o pensamento, buscar ser melhor a cada dia. Dominar as más inclinações e fazer caridade. Precisamos estar em constante evolução”, completa Leopoldo.
Iole Angelo Cintra fala de sua experiência com o 'passe' (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)Iole Angelo Cintra fala de sua experiência com o
passe espírita (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)
Para a dona de casa Iole Angelo Cintra, de 46 anos, tomar os “passes” trouxe melhora para problemas de insônia e dor de cabeça que, segundo ela, tinham raiz espiritual.
“Eu não dormia direito à noite. Aqui no centro descobri que eu tinha ‘desdobramento’, que é uma espécie de mediunidade que me faz sair do meu corpo. Eu me via dormindo à noite e andava pela minha casa. Quando comecei a tomar os passes, as dores de cabeça sumiram e eu pude controlar mais esse desdobramento. O efeito do passe é ótimo, mas também depende da pessoa se esforçar para ser alguém melhor”, contou Iole.
Aplicação do passe simples pelo grupo mediúnico (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)Aplicação do passe simples pelo grupo mediúnico (Foto: Isabela Ribeiro/ G1)

Fonte: site G1 (http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2015/03/medicos-pesquisam-influencia-do-passe-espirita-para-tratar-ansiedade.html)

sexta-feira, 13 de março de 2015

Espírita evoluído e dinheiro


De tempos em tempos ficamos sabendo que essa ou aquela instituição espírita está com dificuldade financeira e poderá encerrar suas atividades. Por que isso acontece? Faltam trabalhadores? Os participantes em geral são sovinas? O “dai de graça o que de graça recebestes” embaralha a mente dos seguidores? Os colegas da casa espírita acham errado falar em dinheiro?  O centro espírita precisa ser “pequenininho e humilde” -  que não suporte andar com as próprias pernas? - e que uma ou duas pessoas tenham que carrega-lo nas costas? Absurdos tão grandes - que atravancam a casa espírita e até um movimento espírita em alguma região! Faltam trabalhadores? Com certeza, faltam! Esse é um outro ponto crucial. Muitos só querem usufruir do Centro e não ajeitam uma só cadeira no salão de reunião... Querem ver tudo limpo: o chão, as paredes, o forro, as cadeiras, o WC ...Querem encontrar tudo arrumado e pronto. Passados os quinze minutos de palestra sobre o Evangelho - que é o tempo que suportam - levantam-se e vão embora sem sequer ajudar a fechar uma janela ... E a cadeira fica fora de lugar. Ajudar? Trabalhar?  Para quê? O participante (ou frequentador) não quer nenhuma responsabilidade !!! Isso é fraternidade? Isso é solidariedade? Isso é caridade? O que a pessoa está aprendendo no Centro? A usar tudo e todos e virar as costas e ir embora? Sem dizer o mínimo que deveria dizer, que é: “muito obrigado”? 
Muitas pessoas quando vão a outras instituições religiosas gostam de lá deixar dez por cento ou mais do ganho pessoal, mas quando vão a um centro espírita não doam nem um por cento ... Por que será? Não é preciso. Os espíritos desencarnados pagam todas as contas da casa espírita ... Que pensamento estúpido! 
E, não falar em dinheiro dentro da casa é ignorância tremenda, pois a parte financeira é tão importante como qualquer outro trabalho dentro da caridade. Sem o poder financeiro nem a própria casa espírita existiria. A casa não apareceu, num passe de mágica, descendo do céu. Custou e continua custando muito dinheiro para ali estar e atender aos necessitados de vários níveis.
A casa espírita dá de graça tudo o que é espiritual - os trabalhadores sinceros sabem muito bem disso. Agora, tudo o que é material tem um custo para alguém (alguém está tirando dinheiro do bolso para pagar as coisas materiais da casa espírita!) - tenha plena consciência disso! Ser um espírita evoluído dentro de novos tempos é importantíssimo para manter o Movimento Espírita em movimento!
Vamos lembrar o que diz o Espírito Bezerra de Menezes:

DINHEIRO - Bezerra de Menezes

O dinheiro não é luz, mas sustenta a lâmpada.
Não é a paz, no entanto, é um companheiro para que se possa obtê-la.
Não é calor, contudo, adquire agasalho.
Não é o poder da fé, mas alimenta a esperança.
Não é amor, entretanto, é capaz de erguer-se por valioso ingrediente na proteção afetiva.
Não é tijolo de construção, todavia, assegura as atividades que garantem o progresso.
Não é cultura, mas apoia o livro.
Não é visão, contudo, ampara o encontro de instrumentos que ampliam a capacidade dos olhos.
Nao é base da cura, no entanto, favorece a aquisição do remédio.
Em suma, o dinheiro associado à consciência tranquila, é alavanca do trabalho e fonte da beneficência, apoio da educação e alicerce da alegria, é uma bênção do Céu que de modo imediato, nem sempre faz felicidade mas sempre faz falta. 
[Grupo de Estudo Allan Kardec]

Assim falou Bezerra de Menezes.
E que a LUZ esteja com todos!


Texto de Alberto Kandra
Presidente do Grupo de Amigos Espíritas PÃO DA CARIDADE de Planura - Minas Gerais
13 de janeiro de 2014
Endereço do PÃO DA CARIDADE:
Rua Gerônimo Luiz Borges, nº 249 – Planura
Aplicação de PASSES: toda terça-feira das 18:00 as 19:00 horas
Blog: www.grupodacaridade.blogspot.com
E-mail: grupodacaridade@gmail.com
Programa MOMENTO ESPÍRITA
Rádio Vale FM de Colômbia – SP
Todos os domingos das 22:00 as 23:00 horas

Publicado no JORNAL VALE NOTÍCIAS – segunda página – Edição Quinzenal – Ano 5 – n.53 – de 26 de fevereiro de 2015.  Um jornal integrante do Sistema Dim Borges de Comunicação -  Circulação do jornal em Colômbia/SP – Barretos/SP – Planura/MG – Pirajuba/MG – Frutal/MG – Campo Florido/MG – Veríssimo/MG – Conceição das Alagoas/MG – Comendador Gomes/MG – Uberaba/MG.

terça-feira, 3 de março de 2015

“Não há tempo para nada que não seja essencial”: trechos da carta de despedida de Oliver Sacks


Oliver Sacks (81 anos), neurologista e escritor britânico ficou conhecido, dentre outras realizações, pelos livros “Tempo de despertar” e “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”. A primeira obra, datada de 1973 é um relato baseado em suas próprias experiências como médico e foi posteriormente adaptada e protagonizada por Robert Williams e Robert DeNiro no cinema, obtendo três indicações ao Oscar. Seus livros foram traduzidos para mais de vinte línguas e são sucesso de vendas, conquistando diversos prêmios pelo mundo. O neurologista também é membro honorário da Academia Americana de Artes e Letras, da Academia Americana de Artes e Ciências e da Academia das Ciências de Nova Iorque.
Nesta semana, Sacks anunciou a descoberta de um câncer em estágio terminal no fígado. O anúncio se deu por meio de um artigo intitulado “Minha própria vida”, originalmente publicado pelo New York Times no dia 19 de fevereiro.
Ele inicia o texto contando como foi a descoberta da doença:
“Há um mês, eu sentia que estava em boas condições de saúde, robusto. Aos 81 anos, ainda nado uma milha por dia. Mas a minha sorte acabou – há algumas semanas, descobri que tenho diversas metástases no fígado. Há nove anos, encontraram um tumor raro no meu olho, um melanoma ocular. Apesar da radiação e os lasers que removeram o tumor terem me deixado cego deste olho, apenas em casos raríssimos esse tipo de câncer entra em metástase. Faço parte dos 2% azarados.
Sinto-me grato por ter recebido nove anos de boa saúde e produtividade desde o diagnóstico original, mas agora estou cara a cara com a morte. O câncer ocupa um terço do meu fígado e, apesar de ser possível desacelerar seu avanço, esse tipo específico não pode ser destruído.”
Sacks ainda fala de como pretende viver de agora em diante:
“Depende de mim agora escolher como levar os meses que me restam. Tenho de viver da maneira mais rica, profunda e produtiva que conseguir. Nisso, sou encorajado pelas palavras de um dos meus filósofos favoritos, David Hume, que, ao saber que estava também com uma doença terminal aos 65 anos, escreveu uma curta autobiografia em um único dia de abril de 1776. Ele chamou-a de “Minha Própria Vida”.
Ainda inspirado em Hume: “Tive sorte de passar dos oitenta anos. E os 15 anos que me foram dados além da idade de Hume foram igualmente ricos em trabalho e amor. Nesse tempo, publiquei cinco livros e completei uma autobiografia (um pouco mais longa do que as poucas páginas de Hume) que será publicada nesta primavera; tenho diversos outros livros quase terminados.”
Sacks conta que Hume, no texto citado acima escreve que era “um homem de disposição moderada, de temperamento controlado, de um humor alegre, social e aberto, afeito a relacionamentos, mas muito pouco propenso a inimizades, e de grande moderação em todas as paixões.” Relata a seguir que aí se distancia do filósofo: “apesar de desfrutar de relações amorosas e amizades e não ter verdadeiros inimigos, eu não posso dizer (e ninguém que me conhece diria) que sou um homem de disposições moderadas. Pelo contrário, sou um homem de disposições veementes, com entusiasmos violentos e extrema imoderação em minhas paixões.”
O médico conta ainda:
“Nos últimos dias, consegui ver a minha vida como a partir de uma grande altura, como um tipo de paisagem, e com uma sensação cada vez mais profunda de conexão entre todas suas partes. Isso não quer dizer que terminei de viver.
Pelo contrário, eu me sinto intesamente vivo, e quero e espero, nesse tempo que me resta, aprofundar minhas amizades, dizer adeus àqueles que amo, escrever mais, viajar se eu tiver a força, e alcançar novos níveis de entendimento e discernimento.
Isso vai envolver audácia, claridade e, dizendo sinceramente: tentar passar as coisas a limpo com o mundo. Mas vai haver tempo, também, para um pouco de diversão (e até um pouco de tolice).”
E continua: “Sinto um repentino foco e perspectiva nova. Não há tempo para nada que não seja essencial. Preciso focar em mim mesmo, no meu trabalho e nos meus amigos. Não devo mais assistir ao telejornal toda noite. Não posso mais prestar atenção à política ou discussões sobre o aquecimento global.
Isso não é indiferença, mas desprendimento – eu ainda me importo profundamente com o Oriente Médio, com o aquecimento global, com a crescente desigualdade social, mas isso não é mais assunto meu; pertence ao futuro. Alegro-me quando encontro jovens talentosos – até mesmo aquele que me fez a biópsia e chegou ao diagnóstico de minha metástase. Sinto que o futuro está em boas mãos.
Nos últimos dez anos mais ou menos, tenho ficado cada vez mais consciente das mortes dos meus contemporâneos. Minha geração está de saída, e sinto cada morte como uma ruptura, como se dilacerasse um pedaço de mim mesmo. Não vai haver ninguém igual a nós quando partirmos, assim como não há ninguém igual a nenhuma outra pessoa. Quando as pessoas morrem, não podem ser substituídas. Elas deixam buracos que não podem ser preenchidos, porque é o destino – o destino genético e neural – de cada ser humano ser um indivíduo único, achar seu próprio caminho, viver sua própria vida, morrer sua própria morte.”
E Oliver Sacks conclui seu texto:
“Não posso fingir que não estou com medo. Mas meu sentimento predominante é de gratidão. Amei e fui amado; recebi muito e dei algo em troca; li, viajei, pensei e escrevi. Tive uma relação com o mundo, a relação especial do escritor e leitor.
Acima de tudo, fui um ser sensível, um animal pensante nesse planeta maravilhoso e isso, por si só, tem sido um enorme privilégio e aventura.”
Texto originalmente publicado em: New York Times, em 19 de Fevereiro.
Por: Ane Caroline Janiro – Psicóloga
Fonte: http://psicologiaacessivel.net/2015/02/20/oliver-sacks-neurologista-e-escritor-anuncia-cancer-terminal-e-afirma-nao-ha-tempo-para-nada-que-nao-seja-essencial/