quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

BANDEIRA DO BRASIL



Bandeira do Brasil, símbolo da bonança,
Enquanto a guerra estruje indômita e sombria,
Sê nos planos de luta o sinal de harmonia,
Espalhando no mundo as bênçãos da Esperança.
*
Assinalas, na Terra, o país da Alegria,
Onde toda a existência é um hino de abastança,
Guardas contigo a luz da bem-aventurança,
És o florão da paz, marcando um novo dia.
*
Nasceste sob a luz de um bem, alto e fecundo,
Nunca te conspurcaste aos embates do mundo,
Buscando iluminar as lutas, ao vivê-las ...
*
É por isso que Deus, que te ampara e equilibra,
Deu-te um corpo auri-verde onde a paz canta e vibra,
E um coração azul, esmaltado de estrelas.
*
Soneto do Espírito Pedro de Alcântara
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Do livro: Paranaso de Além Túmulo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Carnaval


O carnaval está próximo e a agitação começa a ser notada em todos os cantos do país, sobretudo no Rio de Janeiro, considerado berço do samba, como também em Salvador, que realiza nesse
período a maior festa de rua do mundo, o que lhe garantiu até um lugar no “Guinness Book”, o livro dos recordes.
Contudo, todo aquele que já possui algum conhecimento acerca de questões ligadas à Espiritualidade não pode deixar de olhar com o devido cuidado para essa festa que arrasta multidões. Informações detalhadas sobre o tema têm sido dadas com frequência pelos amigos espirituais, sobretudo em páginas mediúnicas, como as do livro “Vereda familiar” (Editora Frater), psicografado por José Raul Teixeira, onde o Espírito Thereza de Brito dedica um
capítulo inteiro ao tema. Entre outros significativos apontamentos, ressalta ela a questão vibratória e a dos elementos fluídicos que a tudo envolvem e que, por isso mesmo, não podem passar em branco perante os olhos dos espiritualistas, em particular, dos espiritistas.
“Muita gente se expressa com honestidade, asseverando que vai para o carnaval sem intenções malévolas, vai apenas pela distração, pela empolgação, pelo movimento. Entretanto, a sintonização está formada. Mergulhados nas mesmas energias em que todos se encharcam, em
franca cadeia de interesses similares, toda a gente se mantém no mesmo caldo de nutrição psíquica. Assim, a boa intenção contrasta com a inutilidade e materialidade dos referidos interesses, não tendo, então, o bem-intencionado, a inocência ou a escusa que a si mesmo se atribui” – afirma Thereza de Brito, recordando que há muitas outras formas de divertimentos, de descontração, de alegria, que são saudáveis e podem colaborar para o aprimoramento individual ou coletivo.
“Em considerando as leis fluídicas, não podemos menosprezar a influência nociva de entidades desencarnadas que, mesmo fora do corpo somático, persistem tal como eram, quando encarnadas, e, a partir daí, associam-se aos foliões, pelas leis de afinidade psíquica. Deprimidos, violentos, zombadores, levianos, sexólatras, estúrdios, magnetizadores impiedosos, todos estes tipos de desencarnados se ajustam aos encarnados que lhes dão guarida mental, o que sempre acontece” – complementa a autora espiritual, que chega a sugerir que as famílias “que já receberam notícias do Evangelho” aproveitem os dias de carnaval para estreitar mais a convivência, seja através da realização de atividades em conjunto ou até por meio de um passeio a
uma instância natural qualquer, caso haja possibilidades.
“Vocês, pai e mãe, atentos à nobre tarefa de educar seus rebentos, envolvam-los com seu amor e sua assistência para que eles amadureçam assim, e a harmonia atinja mais rapidamente os arraiais do mundo, transformando as paixões inferiores em prazer renovador e são. Se alguém,
em lhes percebendo a atitude, perguntar o que há demais no carnaval, não se preocupem, nem se agastem em responder.
Saibam, contudo, que ‘demais’ nada há no carnaval, só há ‘de menos’, e sigam adiante, verdadeiramente felizes, na trilha da anelada libertação, aureolados pela gratidão de seus filhos ditosos, atendendo aos programas de amadurecimento e iluminação, para o qual reencarnaram vocês e eles no mundo atual.”

Fonte: Serviço Espírita de Informações do Lar Fabiano de Cristo. Jornal nº2133 de fevereiro de 2009.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Soneto INCÓGNITA, de Augusto dos Anjos

Soneto INCÓGNITA, de Augusto dos Anjos.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Do livro: PARNASO DE ALÉM TÚMULO.
INTERPRETAÇÃO: Alberto Kandra.
Fundo Musical: The Graveyard, de John Williams.


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

APRENDENDO A OUVIR UM “NÃO”



A falsa ideia que o homem tem a respeito de sua natureza o faz crer ser mais do que verdadeiramente é, exalta-lhe a personalidade e valoriza-o em demasia. Daí surge o orgulho que o corrói e leva-o a muitos sofrimentos, pois que este é antagônico à qualidade máxima preconizada por Jesus para a conquista da felicidade: a pobreza de espírito ou a humildade.
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Dentre os muitos sofrimentos, destacamos o gerado quando um pedido nos é negado, seja por Deus, por Jesus, pelos amigos espirituais ou pelo próximo. Quando isso acontece, velhos preconceitos arraigados em nosso ser vêm à tona, produzindo insatisfações.
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A capacidade de ouvir um “não” é diretamente proporcional à humildade conquistada, à fé em Deus e à confiança no futuro. Belo exemplo a esse respeito nos dá a mulher cananeia, conforme a narrativa dos evangelistas Mateus (15:21-28) e Marcos (7: 24-30).
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Jesus partindo para um território não-israelita depara-se com uma mulher que não professa o judaísmo. Ela Lhe roga por sua filha que, em casa, sofre de processo obsessivo. O Mestre, como sempre, não perde a oportunidade de ensinar. Primeiro, faz que não a ouve, apesar de a mulher gritar por Ele. A cananeia não se abate com a indiferença simulada, não se ofende com o silêncio.
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Em seguida, Seus discípulos pedem para Ele mandar embora aquela mulher, alegando que ela os atrapalha. Mais uma vez, contudo, ela se mantém tranquila diante do novo ataque. Em resposta aos discípulos, Jesus, por segunda vez, testa a humildade da mulher ao respondê-los – sem a ela se dirigir – que Ele veio para atender aos filhos da casa de Israel, e ela não era uma filha desta casa, não era judia.
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Diante do segundo teste proposto por Jesus, ela exibe sua nobre condição moral, ajoelha-se aos Seus pés e roga, humildemente, do fundo de sua alma: “Senhor, socorre-me!”
Em seguida, o Mestre desfere o teste final. Como àquela época os não-judeus eram desprezados e tratados como cães, diz à cananeia que não podia alimentar os cachorrinhos antes dos filhos. Usa o diminutivo, carinhosamente, para não ofendê-la, mas põe em prova, mais uma vez, a sua pobreza de espírito – a humildade.
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Demonstrando humildade sincera, sem melindres, sem sentir-se diminuída, ela passa pelo teste final quando declara que lhe bastam as migalhas caídas das mesas dos seus donos, pois, a exemplo dos cachorrinhos, isso já é suficiente para sarar a sua filha.
Diante de tamanha demonstração de fé e humildade, o Mestre então atende ao pedido da mãe aflita e sua filha é curada à distância.
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Como agiríamos se estivéssemos no lugar da cananeia? E hoje, como agimos diante de uma rogativa negada? Certamente ainda não temos a fé e a humildade desta mulher e, por isso, reagimos mal. Mas, diante dos ensinos de Jesus e da Doutrina Espírita, temos condições de nos esforçarmos para fazer diferente, pois já compreendemos que tudo é dado de acordo com o nosso
merecimento.
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Conforme registrado por Marcos, em epígrafe, Jesus disse que tudo que pedís semos nos seria concedido, mas saibamos interpretar tal afirmativa, pois que nos será concedido no momento certo, na hora certa e, talvez, não da forma como gostaríamos, mas sempre conforme nossas necessidades.
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As três negativas ouvidas pela mulher cananeia se deram em alguns minutos e ela soube esperar calmamente pelo momento certo de ser contemplada. No nosso caso pode ser que entre uma negativa e outra, anos se passem, ou até mesmo uma encarnação inteira, mas dia virá em que seremos atendidos.
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Saber ouvir um “não” é demonstração de confiança de que o melhor sempre acontece, porque Deus é justo e ama igualmente a todos os seus filhos, sendo também prova de humildade e resignação. Reflitamos no exemplo dado pela mulher cananeia e façamos nossa parte: pedindo sim, idealizando o que entendemos ser o melhor para nós, lutando para que nosso desejo se realize, mas enquanto não formos atendidos, esperemos com fé, com confiança em Deus, trabalhando sem cessar para fazermos jus, no momento oportuno, ao prêmio da felicidade.

Texto de Alberto Leitão Rosa, do Jornal SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES do Lar Fabiano de Cristo do Rio de Janeiro.
Imagem: Pintura de William Adolphe Bouguereau, "A Lição Difícil" (1884)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CUIDANDO DO CORPO... E TAMBÉM DO ESPÍRITO!


Com a chegada do verão, a TV e os demais meios de comunicação se voltam para as academias e agremiações esportivas onde grande contingente de pessoas acorre à procura de uma melhor forma física. E como o assunto é saúde, a pauta da estação conta também com reportagens sobre sucos, as melhores roupas para suportar o calor, os cuidados com a exposição da pele ao Sol, etc., etc.
Tudo muito válido, sem dúvida. Cuidar do corpo, no entanto, para aqueles que já despertaram para as questões espirituais, não deve significar apenas a prática de exercícios com regularidade e uma alimentação mais correta. É bem mais que isso.
É somar a estes conceitos outras considerações igualmente importantes. Pensamento voltado para o bem e para as coisas positivas, prática do perdão e auxílio ao próximo são algumas delas.
Em seu livro “Vinha de luz”, psicografado por Chico Xavier, Emmanuel, no capítulo intitulado “O vaso”, também faz apontamentos bastante apropriados a uma melhor análise desse tema.
“O vaso da criatura é o corpo que lhe foi confiado. O homem comum, em sua falsa visão do caminho evolutivo, inadvertidamente procura saturá-lo de enfermidade, lama e sombras e, em toda parte, observam-se consequências funestas de semelhantes desvios. Aqui, aparecem abusos da alimentação; além, surgem excessos inconfessáveis. Existências numerosas esbarram no
túmulo, à maneira de veículos preciosos atropelados ou esmagados pela imprevidência. Entretanto, não faltam recursos da Bondade Divina para que o patrimônio se mantenha íntegro, nas mãos do beneficiário que é a nossa alma imortal” – diz o conhecido benfeitor espiritual, frisando que a higiene, a temperança, a medicina preventiva, a disciplina jamais deverão ser
esquecidas.
“O Pai Compassivo não se despreocupa das necessidades dos filhos, mas sim os próprios filhos é que menoscabam os valores que a Sabedoria Infinita lhes empresta por amor. Alguns superlotam o vaso sagrado com bebidas tóxicas e estonteantes, transformam-no outros em máquina da gula carniceira, quando o não despedaçam nos choques do prazer delituoso.
Em obedecer aos impositivos de equilíbrio, na Lei Divina, reside a magnífica prova para todos os filhos da inteligência e da razão. Raros saem dela integralmente vitoriosos. A maioria espera milagres para exonerar-se dos compromissos assumidos, olvidando que o problema do resgate e do reajustamento compete a cada um.
O melhor pai terrestre não conseguirá preservar o vaso dos filhos, senão transmitindo-lhes as diretrizes do reto proceder. Fora, pois, da lição da palavra e do exemplo, é imprescindível reconhecer que cada criatura deve saber possuir o próprio vaso em santificação e honra para Deus” – conclui.
*
“Às vezes, aquele que hoje se reergue
com a tua migalha de amor é quem te vai
solucionar as necessidades de amanhã, num
carro de bênçãos.”
“Palavras de Vida Eterna” (Emmanuel)

Fonte: Serviço Espírita de Informações, editado pelo Lar Fabiano de Cristo, 07/02/2009.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Aos Descrentes

Soneto AOS DESCRENTES, de OLAVO BILAC
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Do livro: PARNASO DE ALÉM TÚMULO
INTERPRETAÇÃO: Alberto Kandra.
Fundo Musical: Destiny, parte da trilha sonora de Constantine.
Pintura de William-Adolphe Bouguereau, de 1859, intitulada "O Dia dos Mortos".


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CONRESPI 2009 em Barretos

CONFRATERNIZAÇÃO REGIONAL ESPÍRITA

CONRESPI 2009 em Barretos - SP

Dias 21 a 24 de Fevereiro

PARTICIPE !

Para maiores informações
fale com Silvia Helena -
Telefones:
(17) 33242734 ou
(17) 97086637