terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cuidado no consumo de calmantes

28/02/2012 - 10h18

Pílulas para dormir são vinculadas a risco maior de óbito

Pílulas para dormir prescritas comumente estão relacionadas com um risco quatro vezes maior de morte prematura, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado na última segunda-feira (27) no periódico BMJ Open.
Em doses elevadas, estes medicamentos também estiveram associados a um risco 35% maior de câncer em comparação com indivíduos que não os ingerem, mas as razões para isto não ficaram claras.
Médicos chefiados por Daniel Kripke, do Centro de Sono da Família Scripps Clinic Viterbi em La Jolla, Califórnia, analisaram os registros médicos de mais de 10.500 adultos residentes na Pensilvânia que tomavam remédios para dormir prescritos.
Eles foram comparados com mais de 23.600 colegas, segundo idade, saúde e histórico e que não fizeram uso destes medicamentos.
O estudo foi feito durante dois anos e meio com pílulas para dormir amplamente prescritas, incluindo benzodiazepínicos, não benzodiazepínicos, barbitúricos e sedativos.
O número total de mortes registradas neste período foi pequeno nos dois grupos, correspondendo a menos de mil. Mas houve uma diferença grande na mortalidade, afirmaram os cientistas. Aqueles que ingeriram entre 18 e 132 doses de pílulas ao ano mostraram-se 4,6 vezes mais propensos a morrer do que o grupo de controle.
Mesmo aqueles que tomaram menos de 18 doses anuais mostraram-se 3,5 vezes mais propensos a morrer.
Detalhes de como os indivíduos morreram não foram revelados e os autores reforçam ter encontrado um vínculo estatístico, mas não uma causa.
No entanto, eles decidiram soar o alerta, devido ao grande número de pessoas que faz uso destes medicamentos.

Fonte: UOL Saúde.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Consumo de açúcar deve ser regulado, afirmam cientistas

Cientistas destacam na Nature o impacto do principal responsável pelo aumento nas mortes promovidas por doenças crônicas não transmissíveis, além do cigarro e do álcool (Wikipedia)
Revistas Científicas

Consumo de açúcar deve ser regulado, afirmam cientistas

Agência FAPESP – Doenças infecciosas foram ultrapassadas, pela primeira vez na história, por doenças não infecciosas. De acordo com as Nações Unidas, doenças crônicas não transmissíveis como câncer, diabetes e problemas no coração são responsáveis por cerca de 35 milhões de mortes ao ano.
Em comentário publicado na edição desta quinta-feira (02/02) da revista Nature, três cientistas da Universidade da Califórnia em San Francisco destacam outro responsável pela mudança na saúde pública mundial, além do cigarro e do álcool: o açúcar.
Os autores afirmam que os efeitos danosos do açúcar no organismo humano são semelhantes aos promovidos pelo álcool e que seu consumo também deveria ser regulado.
O consumo mundial de açúcar, apontam, triplicou nos últimos 50 anos. E, apesar de os Estados Unidos liderarem o ranking mundial do consumo per capita do produto, o problema não se restringe a esse ou a outros países desenvolvidos.
“Todo país que adotou uma dieta ocidental, dominada por alimentos de baixo custo e altamente processados, teve um aumento em suas taxas de obesidade e de doenças relacionadas a esse problema. Há hoje 30% mais pessoas obesas do que desnutridas”, destacaram os autores.
Mas eles destacam que a obesidade não é o principal problema neste caso. “Muitos acham que a obesidade está na raiz de todas essas doenças, mas 20% das pessoas obesas têm metabolismo normal e terão uma expectativa de vida também normal. Ao mesmo tempo, cerca de 40% das pessoas com pesos considerados normais desenvolverão doenças no coração e no fígado, diabetes e hipertensão”, disseram. Eles destacam que a disfunção metabólica é mais prevalente do que a obesidade.
No fim das contas, o problema é maior nos países menos ricos. Segundo o estudo, 80% das mortes devidas a doenças não transmissíveis ocorrem nos países de rendas média ou baixa.
De acordo com os autores do artigo, o cenário chegou a tal ponto que os países deveriam começar a controlar o consumo de açúcar. A regulação poderia incluir, sugerem, a taxação de produtos industrializados açucarados, a limitação da venda de tais produtos em escolas e a definição de uma idade mínima para a compra de refrigerantes.
Mas, diferentemente do álcool ou do cigarro, que são produtos consumíveis não essenciais, o açúcar está em alimentos, o que dificulta a sua regulação. “Regular o consumo de açúcar não será fácil, especialmente nos ‘mercados emergentes’ de países em desenvolvimento, nos quais refrigerantes são frequentemente mais baratos do que leite ou mesmo água”, destacaram.
O comentário The toxic truth about sugar, de Robert H. Lustig, Laura A. Schmidt e Claire D. Brindis, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Não estrague o seu dia




Você já experimentou, alguma vez, aquele amanhecer sombrio, em que tudo lhe parece amargo?

Esses dias aparentemente têm os mesmos aspectos para todos nós, mas são vividos de maneira diferente por cada indivíduo.

Alguns ficam tristes e quase calados. Buscam isolar-se para evitar qualquer contato com alguém que lhes faça perguntas sobre o que está acontecendo, porque está assim, etc.

Outros deixam o mau humor dirigir seus passos e, em poucos minutos, azedam todo o ambiente em que se encontram. Distribuem gestos bruscos, falam com irritação, respondem com azedume, culpam os outros por tudo de errado que acontece.

E a resposta para comportamentos desse tipo logo se faz sentir no organismo, em forma de azia, enxaqueca, dores musculares, entre outros males.

E o pior de tudo é que nem sabemos o porquê de tanta irritação. Não paramos um pouco para meditar sobre a situação em que nos encontramos, nem para mudar o curso dos acontecimentos.

De maneira irrefletida, estragamos o nosso dia movidos por um estado d´alma que nos toma de assalto e no qual nos deixamos mergulhar, sem refletir.

Passados esses momentos amargos, fica uma desagradável sensação de mal-estar, de indisposição, de sentimentos feridos, de relacionamento comprometido.

Assim, se você sentir que está diante de uma manhã sombria, de um momento amargo, vale a pena tomar medidas urgentes para não se deixar cair nas armadilhas.

Se ainda está em casa, faça uma prece antes de sair.

Se estiver no trabalho, busque um local que lhe permita ficar só por um instante, respire fundo e eleve o pensamento a Deus, rogando forças e discernimento para não se deixar levar por circunstâncias desagradáveis.

Lembre-se, sempre, que todos temos momentos difíceis, e que só depende de nós complicá-los ainda mais, ou sair deles com sabedoria e bom senso.

Lembre-se, ainda que, por mais difícil que esteja a situação, ela será tragada pelas horas e substituída por momentos mais leves e mais felizes.

Por essa razão, nunca valerá a pena estragar o seu dia.

* * *

Não estrague o seu dia.

A sua irritação não solucionará problema algum.

As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.

Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.

O seu mau humor não modifica a vida.

A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.

A sua tristeza não iluminará os caminhos.

O seu desânimo não edificará a ninguém.

As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.

As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.

Não estrague o seu dia.

Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o infinito Bem.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 38, do livro Agenda Cristã, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Disponível no CD Momento Espírita v. 6 e no livro Momento Espírita v. 2, ed. Feb

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Como ter um animal faz bem à saúde

Matéria originalmente publicada no blog "Projeto Pêlo Próximo" em julho de 2011.
Aqueles que têm um animal de estimação já sabem: bichos fazem as pessoas sentirem-se bem. Mas estamos falando de mais do que isso. Seu bicho favorito pode não só torná-lo mais saudável, como mantê-lo assim. Conheça os benefícios proporcionados pela companhia do seu melhor amigo.

Passo a Passo  

1- Bichos mantêm a pressão em dia

É claro que você ainda terá que cuidar do peso e se exercitar. Mas ter um animal de estimação pode ajudá-lo a manter sua pressão em bons níveis. Num estudo americano com 240 casais, os que têm animais de estimação apresentaram níveis de pressão mais baixos e menor incidência de problemas no coração. Outro estudo mostrou que crianças com hipertensão arterial baixaram os níveis enquanto cuidavam de um cachorro.

2-Ajudam a baixar o colesterol

Não é para fugir da cartilha médica: dieta, exercício e, em alguns casos, remédio, são importantes para baixar o colesterol. Mas os bichos também: pesquisadores constataram que aqueles que têm animais têm níveis de triglicerídeos e de colesterol mais baixos.

3-Gatos e cachorros fazem bem ao coração

Um estudo que durou mais de 20 anos mostrou que pessoas que não tinham um gato tinham 40% mais risco de morrer de um ataque do coração do que aquelas que tinham o animal. Os pesquisadores não sabem por quê. Mas os ataques de coração são mais raros entre aqueles que têm gatos. A hipótese é de que os gatos têm um efeito maior calmante sobre os donos do que os outros animais. Outro estudo mostrou que os donos de cachorros têm muito mais chance de sobreviver a um ataque cardíaco. Os donos de animais de estimação apresentaram um risco menor de morrer de qualquer doença do coração.

4-Animais combatem a depressão

Terapeutas já prescrevem bichos de estimação como um caminho para lidar com a depressão e se recuperar da doença. Não há amor mais incondicional do que de um bicho pelo seu dono. Cuidar de um animal tem efeito calmante: caminhar com ele, brincar ou alimentá-lo tira você do centro das atenções e faz com que você se sinta melhor na maneira como lida com o tempo.

5-Uma forma física melhor

Pessoas que têm cachorros tendem a ser mais ativas e mais magras do que aquelas que não têm. Levar o seu cachorro para uma caminhada de 30 minutos todos os dias fará com que você não fique parado. Duas caminhadas de 15 minutos, uma pela manhã e outra à tarde, terão o mesmo efeito.

6-Mais interação, menos isolamento

Um segredo para manter a mente saudável é manter-se ligado aos outros. Pessoas que têm cachorros costumam conversar com outras que também têm, seja nas ruas ou andando na praia. É um bom caminho para a socialização.

7-Menos alergias, imunidade fortalecida

Pesquisadores notaram que quando as crianças crescem numa casa onde há um cachorro ou um gato elas têm menos chances de terem alergia. O mesmo ocorre com as crianças que moram em fazendas com grandes animais. Além disso, níveis mais altos de alguns sistemas químicos ligados à imunidade indicam um sistema imunológico mais forte. E mais: por mais contraditório que pareça, crianças que crescem com gatos têm menos risco de ter asma. Só há uma exceção: aquelas cujas mães têm alergia ao pelo do gato têm três vezes mais risco de desenvolver asma se entrarem em contato com felinos.

8-Parcerias com os terapeutas

Cachorros podem ser aliados na terapia. No consultório, o animal costuma deixar as pessoas mais seguras, e também pode mostrar um outro ponto de vista para um paciente. Nos hospitais e em asilos, estudos indicam que a presença dos bichos diminui a ansiedade e melhora o humor dos pacientes. Também acelera a recuperação e aumenta a coordenação motora de crianças e idosos.

9-Alerta em crises epiléticas

Animais são mais sensíveis às mudanças bruscas de comportamento e podem ser aliados de pacientes epiléticos. Cachorros costumam latir ou ficam extremamente inquietos durante as crises de seus donos. Outros se deitam ao lado da pessoa para evitar que ela se machuque. Nos Estados Unidos, organizações sem fins lucrativos treinam cachorros para acompanhar epiléticos.

10-Um apoio maior para autistas

Problemas sensoriais são comuns para crianças autistas. Exercícios com cães e cavalos podem ajudar os pacientes a conviverem melhor socialmente. Eles também costumam deixar as crianças mais calmas e tolerantes.

11-Ajudinha para ter ossos mais fortes

Caminhar diariamente com seu bicho de estimação é uma ótima forma de fortalecer os ossos e diminuir o risco de osteoporose. As caminhadas fortalecem a musculatura da perna e dos quadris. Se for durante a manhã, melhor ainda, já que o corpo passa a sintetizar mais vitamina D quando exposto ao sol. Os bichos também podem trazer alívio para quem sente dor, diminuindo a intensidade das crises de artrite reumatoide e fibromialgia. Além da distração, os animais incentivam uma vida mais ativa, medida necessária mas geralmente difícil para os portadores de dores crônicas.