terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Vida onde não se imaginava

Vida onde não se imaginava 




"Há muitas moradas na casa de meu Pai". Jesus, em João 14:2.

Divulgação Científica: Vida onde não se imaginava

Nasa anuncia a descoberta de bactérias que crescem em ambiente cheio de arsênio, tóxico para a maioria dos seres vivos. Novidade amplia a busca por vida extraterrestre.


Agência FAPESP – As chances de existir vida em outros planetas acabam de aumentar. Pelo menos de acordo com o anúncio feito na tarde desta quinta-feira (2/12) pela Nasa, a agência espacial norte-americana, que destaca a descoberta de um organismo que cresce onde não se imaginava que pudesse existir vida.
O anúncio, transmitido para todo o mundo pela internet, refere-se ao estudo feito por Felisa Wolfe-Simon, do Instituto de Astrobiologia da Nasa, e colegas e publicado na nova edição da revista Science.
Os cientistas descobriram uma bactéria (linhagem GFAJ-1 da família Halomonadaceae) capaz de sobreviver e de prosperar em um ambiente cheio de arsênio. O elemento químico, até então, era considerado altamente tóxico a quase todos os seres vivos.
Da baleia à bactéria Escherichia coli, passando pelo homem e todos os mamíferos, os organismos terrestres dependem dos mesmos seis elementos: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, fósforo e enxofre.
A bactéria que acaba de ser descrita é a primeira exceção. E essa inusitada forma de vida não foi encontrada em outro planeta, como inicialmente deu a entender o aviso feito pela Nasa no início da semana, de que divulgaria “uma descoberta em astrobiologia que impactará a busca por evidência de vida extraterrestre”. A bactéria foi encontrada mesmo no hipersalino e altamente tóxico lago Mono, na Califórnia.
Não é uma vida extraterrestre, mas, segundo a Nasa, a descoberta amplia a busca por formas de vida desconhecidas, tanto na Terra como fora dela. Até agora, a busca tem se voltado a planetas com circunstâncias semelhantes às que se consideravam fundamentais para a existência de vida.
Ambientes venenosos – pelo menos para a maior parte dos habitantes da Terra –, como lotados de arsênio, passam a contar. A bactéria é a mais nova personagem entre os organismos extremófilos, capazes de sobreviver em condições extremas e prejudiciais à maioria das formas de vida terrestres.
Após recolher amostras da bactéria no lago californiano, Felisa e colegas realizaram experimentos em laboratório com o organismo. Verificaram que a GFAJ-1 foi capaz de transformar arsênio em fosfatos e até mesmo dispensar o fósforo. O arsênio substituiu o fósforo até mesmo no DNA da bactéria, que continuou a crescer.
“Conhecíamos microrganismos capazes de respirar arsênio, mas agora encontramos um que faz algo totalmente novo: constrói partes de si mesmo com arsênio. Se algo aqui na Terra pode fazer algo tão inesperado, o que mais a vida pode fazer que ainda não vimos?”, disse Felisa.
“A definição de vida acaba de se expandir. À medida que prosseguimos em nossos esforços para procurar por sinais de vida no Sistema Solar, teremos que pensar mais ampla e diversamente e considerar vidas de que não tínhamos conhecimento”, disse Ed Weiler, administrador da divisão de ciência da Nasa.
O artigo A Bacterium that Can Grow by Using Arsenic Instead of Phosphorus (10.1126/science.1197258), de M.Thomas Gilbert e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/science.1197258.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O significado do Natal para os espíritas



Natal é comemorado no dia 25 de dezembro porque a data foi retirada de uma festa pagã muito popular existente na Roma antiga, e que fora oficializada pelo imperador Aureliano em 274 d. C. A finalidade da festa era homenagear o deus sol Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto)   considerado a primeira divindade do império romano  e festejar o início do solstício de inverno.

Com o triunfo do Cristianismo, séculos depois, a data foi utilizada pela igreja de Roma para comemorar o nascimento do Cristo (que, efetivamente, não ocorreu em 25 de dezembro), considerado, desde então, como o verdadeiro “sol” de justiça. Com o passar do tempo, hábitose costumes de diferentes culturas foram incorporados ao Natal, impregnando o de simbolismo: a árvore natalina, por exemplo, é contribuição alemã, instituída no século XVI, com o intuito de reverenciar a vida, sobretudo no que diz respeito aos pinheiros, que conservam a folhagem verde no inverno; o presépio foi ideia de Francisco de Assis, no século XIII. As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos com que no passado se adornavam o carvalho, precursor da atual árvore de Natal.

Antes de serem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram enfeites comuns nas árvores, como um sinal de purificação, e as chamas acesas no dia 25 de dezembro são uma referência ao Cristo, entendido como a luz do mundo. A estrela que se coloca no topo daárvore é para recordar a que surgiu em Belém por ocasião do nascimento de Jesus. Os cartões de Natal apareceram pela primeira vez na Inglaterra, em meados do século XIX. Os espíritas veem o Natal sob outra ótica, que vai além da troca de presentes e a realização do banquete natalino, atividades típicas do dia. Já compreendem a importância de renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício.

Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em espírito (2). A despeito do relevante significado que envolve o nascimento e a vida do Cristo e sua mensagem evangélica, sabemos que muitos representantes da cristandade agem como cristãos sem o Cristo, porque vivenciam um Cristianismo de aparência.

Neste sentido, afirmava o Espírito Olavo Bilac que “ser cristão é ser luz ao mundo amargo e aflito, pelo dom de servir à Humanidade inteira” (3). Chegará a época, contudo,em que Jesus, o guia e modelo da Humanidade terrestre (4), será reverenciado em espírito e verdade; Ele deixará de ser visto como uma personalidade mítica, distante do homem comum; ou mero símbolo religioso que mais se assemelha a uma peça de museu, esquecida em um canto qualquer, empoeirada pelo tempo. Não podemos, contudo, perder a esperança. Tudo tem seu tempo para acontecer.

No momento preciso, quando se operar a devida renovação espiritual da Humanidade, indivíduos e coletividades compreenderão que [...] Jesus representa o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei [...](5).


Distanciado dos simbolismos e dos rituais religiosos, o espírita consciente procura festejar o Natal todos os dias, expressando-se com fraternidade e amor ao próximo. Admite, igualmente, que [...] a Doutrina Espírita nos reconduzao Evangelho em sua primitiva simplicidade, porquanto somente assim compreenderemos, ante a imensa evolução científica do homem terrestre, que o Cristo é o sol moral do mundo, a brilhar hoje, como brilhava ontem, para brilhar mais intensamente amanhã (6). Perante as alegrias das comemorações do Natal, destacamos três lições ensinadas pelos orientadores espirituais, entre tantas outras. Primeira, o significado da Manjedoura, como assinala Emmanuel: As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos.

A Manjedoura foi o Caminho. A exemplificação era a Verdade. O Calvário constituía a Vida. Sem o Caminho,o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida (7). Segunda, a inadiável (e urgente) necessidade de nos aproximarmos mais do Cristo, de forma que o seu Evangelho se reflita, efetivamente, em nossos pensamentos, palavras e atos. Para a nossa paz de espírito não é mais conveniente sermos cristãos ou espíritas “faz de conta”.[...]

Comentando o Natal, assevera Lucas que o Cristo é a Luz para alumiar as nações (8). Não chegou impondo normas ou pensamento religioso. Não interpelou governantes e governados sobre processos políticos. Não disputou com os filósofos quanto às origens dos homens. Não concorreu com os cientistas na demonstração de aspectos parciais e transitórios da vida. Fez luz no Espírito eterno.

Embora tivesse o ministério endereçado aos povos do mundo, não marcou a sua presença com expressões coletivas de poder, quais exército e sacerdócio, armamentos e tribunais. Trouxe claridade para todos, projetando-a de si mesmo. Revelou a grandeza do serviço à coletividade, por intermédio da consagração pessoal ao Bem Infinito. Nas reminiscências do Natal do Senhor, meu amigo, medita no próprio roteiro.

Tens suficiente luz para a marcha? Que espécie de claridade acendes no caminho? Foge ao brilho fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te contentes com a lanterninha da vaidade que imita o pirilampo em voo baixo, dentro da noite, apaga a labareda do ciúme e da discórdia que atira corações aos precipícios do crime e do sofrimento. Se procuras o Mestre divino e a experiência cristã, lembra-te de que na Terra há clarões que ameaçam, perturbam, confundem e anunciam arrasamento...

Estarás realmente cooperando com o Cristo, na extinção das trevas, acendendo em ti mesmo aquela sublime luz para alumiar?(9) Por último é muito importante aprendermos a ser gratos a Jesus pelas inúmeras bênçãos que Ele nos concede cotidianamente, em nome do Pai, como a família, os amigos, a profissão honesta, a vivência espírita etc., sabendo compartilhá-las com o próximo, como aconselha Meimei: Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento engrinaldado pela ternura de harmoniosa canção...

Percebes que o Céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas sombras do mundo. [...] Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, pelo eterno amor que se derramou das estrelas. Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo, enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do Senhor, a alegria de alguém!...(10)


Referências:

1: DUTRA, Haroldo D. O novo testamento. (Tradutor). Brasília: EDICEI, 2010. p. 258.
2: VIEIRA, Waldo. Conduta espírita. Pelo Espírito André Luiz. 31. ed. 3. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. 47, p. 154.
3: XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 76, p. 201.
4: KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Q. 625.
5: ______. ______. Comentário de Kardec àq. 625.
6: XAVIER, Francisco C. Religião dos espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. 21. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. Jesus e atualidade, p. 296.
7: ______. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 21, p. 57.
8: LUCAS, 2:32.
9: XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed.Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 4.
10: ______. ______. Cap. 29, p. 73-74.


Fonte: texto de Marta Antunes Moura, na Revista "Reformador" de dezembro de 2010.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Amar a si mesmo


     Na  Bíblia  Sagrada  lemos  ensinamentos  tais como “ama  o  teu  próximo  como  a  ti  mesmo”. Analisando  essa  frase, percebemos  que  ‘amar  a  si  mesmo constitui  a  base  para  amar  a  Deus  e  ao  próximo. Isso  significa  que, se  não  formos  capazes  de  amar  de  verdade  a  nós  mesmos, também  não  seremos  capazes  de  amar  verdadeiramente  a  Deus  e  ao  próximo. Amar  a  si  próprio  significa  conhecer  a  perfeição  da  verdadeira  natureza  de  si  mesmo  e  ter  o  máximo  de  respeito  por  si  próprio. Consiste  em  ter  a  consciência  de  ser  filho  de  Deus  perfeito, puro  e  maravilhoso.

    Amar  a  si  é  se  dar  valor  naquilo  que  se  é  de  verdade, ou  seja, um  filho  de  Deus  que  merece  ser  feliz.

    As  pessoas  amam  o  próximo  de  acordo  com  o  grau  em  que  amam  a  si  mesmas. E  o  contrário  também  ocorre:  só  é  amado  de  fato  pelos  outros  aquele  que  se  ama  realmente. Quem  não  se  respeita  e  não  se  valoriza, jamais  será  respeitado  e  valorizado  pelos  outros. Quem  não  se  ama  e  não  se  admira, dificilmente  será  amado  e  admirado  pelas  outras  pessoas.

    Ame  a  si  mesmo, pois  você  é  filho  de  Deus, um  ser  puro  e  sagrado.

    Jamais  menospreze  você  mesmo. Não  se  lamente  de  nada.  Pelo  contrário , agradeça  ao  Universo  por  você  estar  vivo!  Não  se  critique, não  se  rebaixe, não  fale  mal  de  você  mesmo. O  complexo  de  inferioridade  é  algo  totalmente  inútil.

    Nunca  brinque  de  forma  pejorativa  com  sua  situação  econômica  nem  com  seu  corpoPare  de  repetir  aos  outros  que  você  está  gordo, fora  de  forma, feio  ou  que  você  é  um  caso  perdido. Elogie  a  si  mesmo, mantendo  porém  a  humildade.

    O  complexo  de  inferioridade  é  um  empecilho  para  o  desenvolvimento  das  potencialidades  do  ser  humano. Na  verdade  todo  homem  é  filho  de  Deus, portanto, não  existe  pessoa  inferior  em  parte  alguma  do  Universo. O  complexo  de  inferioridade  só  existe  na  mente.

    Pare, também, de  se  culpar  por  seus  erros. Ninguém  precisa  pagar  pelos  seus  pecados, pois  Deus  nos  perdoa  sempre, bastando  que  estejamos  sinceramente  arrependidos. Quem  fez  o  mal  deve  imediatamente  se  arrepender, perdoar, prometer  nunca  mais  cometer  os  mesmos  erros  e  fazer  o  bem  à  todos.

    As  pessoas  boas  sofrem  muitas  vezes  porque  não  conseguem  se  perdoar.

Texto de Elvio Nigro Jr., com base em publicações Seicho-No-Ie.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Peça de teatro espírita é sucesso em Barretos!

A Associação Espírita Caminho da Luz - situada na Avenida 55, n. 749 em Barretos (SP) apresentou a Peça Libertação - do Espírito André Luiz - Psicografia do Médium Francisco Cândido Xavier - em 07 de novembro de 2010, as 20:00 horas, no Teatro Jorge Andrade da FEB (Barretos).

A Peça mostrou a vida no plano espiritual e foi grande sucesso entre espíritas e simpatizantes. Segundo Aparecido São Justo, em torno de quatrocentas pessoas marcaram presença no Teatro.
Lindas cenas, jogos de luzes, efeitos sonoros e muita emoção envolveram toda a platéia.

Atores e atrizes e personagens: Aparecido - Diretor da Peça, Ricardo - Auxiliar Diretor e Gregório, Valdivino - interpretou André Luiz, Luciana - Gúbia, Kelly - Matilde, Jean - médico e espírito aprendiz, João - Serviçal e Trevas, Camila - Obssessores e Iracema, Maira - espírito aprendiz e Trevas, Everton - Jorge e Trevas, Maria Lucas - Trevas, Renata - Margarida e Trevas, Rogério - Saldanha, Lucas - marido de Margarida e Trevas, Saulo - Juiz e Trevas, e Clarinda - espíritos aprendizes.

Os parabéns do Grupo de Amigos Espíritas Pão da Caridade de Planura - MG a toda essa equipe maravilhosa que fez com que muitos de nós, integrantes de Grupos de Teatro (antigos e atuais), recordassemos nossos momentos inesquecíveis de Atores em palcos barretenses e de outras cidades.

E esperamos que o teatro espírita ganhe sempre mais espaço não só em Barretos mas também em outras cidades! A mensagem de luz que assim é transmitida nunca é esquecida por aqueles que olham as vívidas histórias sobre o Espírito, a Espiritualidade, o Amor Maior e a Vida Interminável.

Na foto abaixo, da esquerda para a direita: José Antonio Merenda - Ator de Barretos, Aparecido São Justo - Diretor da Peça Libertação, e Alberto Kandratavicius - Apresentador da Peça Libertação.


Peça Libertação

(Clique na foto acima para ver as fotos da Peça)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Doença cerebrovascular mata um a cada cinco minutos


A cada cinco minutos, um brasileiro morre de doença cerebrovascular - e o acidente vascular cerebral (AVC) responde por 95% dos casos. Os cálculos são da Academia Brasileira de Neurologia, a partir de dados do Ministério da Saúde recolhidos entre 1999 e 2008. Para tentar diminuir esses números, a pasta lançou na sexta-feira um manual de conduta para médicos, que está sob consulta pública por 30 dias.
O protocolo, publicado no Diário Oficial da União como Consulta Pública N.º 39, pretende orientar a conduta dos profissionais de saúde sobre diagnóstico e tratamento, estabelecer procedimentos para a assistência nos hospitais e incentivar o uso racional de remédios. A pasta quer que as novas diretrizes sejam aplicadas no início de 2011.

Em dez anos, o número de mortes por essas doenças, que além do AVC incluem aneurisma, trombose e embolia cerebral, foi de 903.223 no País, sendo 96,5 mil em 2006. No mesmo ano, segundo o ministério, morreram 69,4 mil pessoas de enfarte, 90,6 mil de doenças isquêmicas do coração e 63,3 mil de outras doenças cardíacas.

"As pessoas precisam saber que a doença existe, que pode ser prevenida e que, se ela se manifestar, pode ser tratada se o paciente chegar rápido a um hospital que esteja preparado", afirmou a neurologista Sheila Martins, do departamento de Doença Cerebrovascular da Abneuro, que promove uma campanha nacional de conscientização e combate à doença, e presidente da ONG Rede Brasil AVC.

Para reduzir sequelas e mortes é necessário atendimento rápido à vítima de AVC, alerta Sheila. Se a pessoa que tem derrame isquêmico - provocado por entupimento de vaso sanguíneo, que corresponde a 85% dos AVCs - for atendida na primeira hora, a chance de se recuperar completamente é de mais de 80%.
Ela explica que as pessoas devem ficar atentas aos sintomas de AVC - dormência, boca torta, dificuldade para falar ou entender a fala e para enxergar com um ou ambos os olhos, tontura, desequilíbrio, falta de coordenação e dor de cabeça. "Qualquer um desses sintomas isolados já tem chance de ser AVC. A recomendação é que chame uma equipe do Samu, que está preparada para reconhecer os sinais e levar para o hospital de referência". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.