segunda-feira, 27 de junho de 2011

Distrações da memória


Distrações da memória
Estudo indica porque a capacidade de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo cai à medida que se envelhece. O problema não são as tarefas, mas as distrações (Wikimedia)

Divulgação Científica

Distrações da memória

13/4/2011
Agência FAPESP – A capacidade de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo cai à medida que o homem envelhece. Uma nova pesquisa aponta que o motivo pelo qual pessoas mais velhas têm mais dificuldade em alternar tarefas está nas redes neurais.
Lidar com múltiplas tarefas envolve a memória de curta duração, que define a capacidade de manter e manipular uma determinada informação em um período de tempo. Essa memória de trabalho é a base de todas as operações mentais, de decorar um número de telefone a digitá-lo em um aparelho, de manter o ritmo de uma conversa a conduzir funções complexas como raciocinar ou aprender.
“Os resultados do estudo sugerem que o impacto negativo das múltiplas tarefas na memória de trabalho não é necessariamente um problema com a memória, mas deriva de uma interação entre atenção e memória”, disse Adam Gazzaley, professor da Universidade da Califórnia em San Francisco, um dos autores do estudo que será publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
De acordo com o estudo, a dificuldade em realizar mais de uma tarefa em um mesmo período de tempo está no momento de alternar entre uma atividade e outra.
O problema fundamental não são as própria tarefas ou as interrupções, mas as distrações. A pesquisa indica que a capacidade do cérebro em ignorar informações irrelevantes cai com a idade e que isso impacta na memória de trabalho.
O estudo reforça que as “coisas da idade”, como costumam ser chamados episódios comuns de distração e esquecimento, têm um impacto maior em indivíduos mais velhos.
Os pesquisadores compararam a memória funcional de jovens saudáveis (com idade média de 24,5 anos) e de idosos também saudáveis (com média de 69,1 anos) em testes envolvendo diversas tarefas simultâneras.
Por meio de imagens de ressonância magnética, analisaram o fluxo sanguíneo nos cérebros dos participantes de modo a tentar identificar as atividades de circuitos e redes neurais.
Os participantes tinham que observar uma determinada cena e fixá-la por 14,4 segundos. Durante o período, entrava uma interrupção, na forma da imagem de um rosto, e os voluntários tinham que determinar o sexo e a idade estimada da pessoa. Em seguida, tinham que lembrar a cena original.
Os mais velhos mostraram maior dificuldade em fixar a imagem original. Os exames de ressonância mostraram que quando os participantes eram interrompidos, o processo de fixação da memória dava lugar ao próprio processamento da interrupção.
Os mais jovens conseguiam restabelecer a conexão com a rede da memória após a interrupção, desligando-se da imagem que apareceu no meio do teste. Já os mais velhos, na média, tiveram dificuldade tanto para se desligar da interrupção como para restabelecer a rede neural associada com a memória da cena original.
“O impacto das distrações e das interrupções revela a fragilidade da memória de trabalho. Esse é um fato importante a se considerar, uma vez que vivemos em um meio em que cada vez há mais interferências e exigências, como o aumento na quantidade de dispositivos que transportam informação”, disse Gazzaley.
O artigo A deficit in switching between functional brain networks underlies the impact of multitasking on working memory in older adults (doi/10.1073/pnas.1015297108), de Adam Gazzaley e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1015297108.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Akiane e a Mediunidade

Akiane Kramarik é uma artista autodidata em pintura e poetisa. Ela nasceu em 1994 em Mount Morris, nos Estados Unidos. Filha de um ex-chefe de cozinha e de uma dona de casa lituana, Akiane é destaque na área de contato com a Espiritualidade, produzindo quadros belíssimos.
Veja e faça a sua análise!


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dormir muito ou pouco pode envelhecer o cérebro


Dormir demais ou de menos prejudica o cérebro. Foto: Getty Images
Quantidade de sono está relacionada ao envelhecimento cerebral
Foto: Getty Images


O sono realmente tem papel fundamental na saúde. De acordo com pesquisa realizada pela Universidade de Londres, na Inglaterra, alterações no descanso em um período de cinco anos na meia-idade podem afetar a função cognitiva tempos depois. Dormir mais ou menos do que seis a oito horas tornaria o cérebro até sete anos mais velho.
O levantamento contou com dados de 5.431 voluntários (1.459 mulheres e 3.972 homens). Testes padrões verificaram memória, raciocínio, fluência fonêmica, vocabulário, fluência semântica e estado cognitivo global.
Segundo o jornal Daily Mail, a equipe de cientistas constatou que 7% a 8% das pessoas que dormiam muito se saíram pior em todos os itens, com exceção da memória verbal de curto prazo. Um quarto das mulheres e 18% dos homens que descansavam pouco mostraram diminuição da capacidade de raciocínio e vocabulário.
O site Science Daily acrescentou que a quantidade de sono que resultou em melhores pontuações para pessoas do sexo feminino foi de sete horas, seguida por seis horas. No caso do sexo masculino, as habilidades se mostraram semelhantes de seis a oito horas, sendo que menos ou mais tempo esteve relacionado com resultados piores. A publicação Sleep divulgou os dados.
Reportagem de Patricia Zwipp no Portal Terra.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Acompanhe a construção da nossa sede!

Acompanhe as obras do alicerce da futura sede em Planura - MG do Grupo de Amigos Espíritas Pão da Caridade.
Acesse os álbuns de fotos clicando abaixo:

ABRIL 2011 SEGUNDA PARTE


ABRIL 2011 TERCEIRA PARTE