quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Terceira palestra espírita no "Pão da Caridade" de Planura-MG

Para 31 de janeiro de 2015, sábado, as 19 horas e 30 minutos, estava marcada a palestra de Braz José Marques, de Conceição das Alagoas-MG, na Sede nova do Grupo de Amigos Espíritas "Pão da Caridade" - Planura - MG, na Rua Gerônimo Luiz Borges, nº 249. Mas, uma chuva intensa e queda de granizo, que transformaram a Rua Gerônimo em um rio ameaçador, impediram a chegada de muitos amigos. Só após as 20 horas e 30 minutos alguns corajosos espíritas enfrentaram a água com seus carros e até mesmo descalços e compareceram ao evento. O Braz falou sobre "casa espírita e seus trabalhos e a cidade". Lembrou que essa Casa foi planejada na Espiritualidade, distribuiu muitos pães materiais e, agora, deve distribuir muitos pães espirituais, e, Zilá e Alberto - que comandaram a construção neste plano material - precisam do apoio, da participação de estudantes e trabalhadores de Planura e região para que a Fonte de Luz seja cada vez mais forte proporcionando felicidade imorredoura a todos. Braz, muito obrigado a você por ter percorrido mais de cem quilômetros (vinda e retorno) para realizar essa palestra aqui em Planura. Que a LUZ esteja com você e com todos!!!

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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Religiões irmanadas?

Dica enviada pelo amigo Braz José Marques.

Contos desta e doutra vida — Irmão X  

Religiões irmanadas

1 Comentávamos a conveniência de se irmanarem as religiões, em favor da concórdia no mundo, quando meu amigo Tertuliano da Cunha,  desencarnado no Pará, falou entre brejeiro e sentencioso:
— Gente, é necessário pensar nisso com precaução. Ideia religiosa é degrau da verdade e o discernimento varia de cabeça para cabeça. Exaltam vocês a excelência de larga iniciativa, em que os múltiplos templos sejam convocados à integração num plano único de atividade; entretanto, não será muito cedo para semelhante cometimento?
2 Porque a pergunta vagueasse no ar, o experiente sertanista piscou os olhos, sorriu malicioso e aduziu:
— Isso me faz lembrar curiosa fábula que me foi relatada por velho índio, numa de minhas excursões no Xingu.
3 E contou:
— Reza uma lenda amazônica que, certa feita, a onça, muito bem posta, surgiu na selva, imensamente transformada. Ela, que estimava a astúcia e a violência, nas correrias contra animais indefesos, escondia as garras tintas de sangue e dizia acalentar o propósito de reunir todos os bichos no caminho da paz. Declarava haver entendido, enfim, que Deus é o Pai de todas as criaturas e que seria aconselhável que todas o adorassem num só verbo de amor. Confessava os próprios erros. Reconhecia haver abusado da inteligência e da força. Despertara o terror e a desconfiança de todos os companheiros, quando era seu justo desejo granjear-lhes a simpatia e a veneração. Convertera-se, porém, a princípios mais elevados. Queria reverenciar o Supremo Senhor, que acendera o Sol, distribuíra a água e criara o arvoredo, animada de intenções diferentes. Para isso, convidava os irmãos à unidade. Poderiam, agora, viver todos em perpétua harmonia, porquanto, arrependida dos crimes que cometera, aspirava somente a prestigiar a fé única. Renunciaria ao programa de guerra e dominação. Não mais perseguiria ou injuriaria a quem quer que fosse. Pretendia simplesmente estabelecer na floresta uma nova ordem, que a todos levasse a se prosternarem perante Deus, honrando a fraternidade. Solenizando o acontecimento, congraçar-se-ia a família do labirinto verde em grande furna, para manifestações de louvor à Providência Divina. Macacos e cervos, lebres e pacas, tucanos e garças, patos e rãs, que oravam, em liberdade, a seu modo, escutaram o nobre apelo, mas duvidaram da sinceridade de tão alto discurso. Todavia, apareceram serpentes e raposas, aranhas e abutres, amigos incondicionais do ardiloso felídeo, aderindo-lhe ao brilhante projeto. E tamanhos foram os argumentos, que a bicharada mais humilde se comoveu, assentando, por fim, que era justo aceitar-se a proposta feita em nome do Pai Altíssimo. Marcado o dia para a importante assembleia, todos se dirigiram para a loca escolhida, repentinamente transfigurada em santuário de flores. Quando a cerimônia ia a meio caminho, com as raposas servindo de locutoras para entreter os ouvintes, as serpentes deitaram silvos estranhos sobre os crentes pacatos as aranhas teceram escura teia nos orifícios do antro, embaçando o ambiente, os abutres entupiram a porta de saída, e a onça, cruel, avançou sobre as presas desprevenidas, transformando a reunião em pavoroso repasto… E os bichos que sobraram foram escravizados na sombra, para banquete oportuno…
4 Nosso amigo fez longa pausa e ajuntou:
— A união de todos os credos é meta divina para o divino futuro, mas, por enquanto, a Terra ainda está fascinada pelo critério da maioria. Como vemos, é possível trabalhar pela conciliação dos religiosos de todas as procedências; no entanto, segundo anotamos, será preciso enfrentar a onça e os amigos da onça… Onde o melhor caminho para a melhor solução?…
5 Sorrimos todos, desapontados, mas não houve quem quisesse continuar o exame do assunto, após a palavra do engraçado e judicioso comentarista.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Segunda Palestra no "Pão da Caridade" de Planura-MG

Em 24 de janeiro de 2015, sábado,  às 19 horas e 30 minutos, na Sede do Grupo de Amigos Espíritas "Pão da Caridade", na Rua Gerônimo Luiz Borges nº 249, Planura - MG, Brasil,  aconteceu a segunda palestra do período de inauguração, proferida por Luis Nelson Prado Castilho,  de Barretos - SP.
O tema apresentado por ele foi: "A casa e a causa espíritas". Entre os muitos ítens da palestra, ficou destacado: "Frequentador ou trabalhador da casa espírita?". É um ítem importantíssimo na engrenagem da vida de um centro espírita. Se não tivermos trabalhadores dedicados, verdadeiros, todo o objetivo da casa fica dificultado.
Vamos unir forças espíritas?  A casa de tijolos, aço e concreto está erguida. Agora precisamos de você, de sua fé e de seu trabalho. Só assim o Centro torna-se a fonte de luz que deve iluminar a cidade. Seja um trabalhador junto conosco.
Muito obrigado Luis Nelson Prado Castilho! Sua palestra deve fortalecer a vontade do espírita de Planura de ser ... MAIS ESPÍRITA! Que a LUZ esteja com todos!

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Espíritas Lentos


Dizem que estudam tanto ...
Falam que é necessário trabalhar muito ...
Exaltam a Luz ...
Condenam as Trevas ...
Mas, não passam de “espiriteiras” enferrujadas e escuras.
O fogo da vontade inabalável, que deveria arder forte e claro, originário da Alma imortal, encontra a ferrugem impeditiva do cotidiano mal empregado e a crença subterrânea de que já fez o suficiente para a própria salvação.
E, assim, pouco ou nada fazem no tempo presente.
Esses são os Espíritas lentos.
Observe que, enquanto alguns trabalhadores da seara espiritista labutam até o limite do corpo e da mente, outros - que dizem seguir o Evangelho do Cristo - permanecem distantes e frios. Ouvem falar desse ou daquele movimento dentro da área, ou até olham o que está sendo feito de bom, mas não se aproximam, não auxiliam em absolutamente nada.
Saiba que até podemos encontrar alguns que tiram míseros reais do bolso, doam - e dizem: “Essa é minha contribuição para o ano todo ...”. Ou então aqueles que falam de um modo duro: “Vou ajuda-los com dez reais, mas não me peçam mais nada ...”.
Espíritas lentos.
Já ouvimos muito dessas frases que, como lâminas geladas, riscam o peito onde bate o coração corajoso que pede ajuda, não para si mesmo, mas para necessitados outros, em condições materiais e espirituais difíceis.
Mesmo assim, apesar dos ferimentos, apesar das cicatrizes, continuam existindo dentro do movimento espírita, aqueles que se doam, que se entregam de corpo e alma
para que todo cidadão possa alcançar a felicidade dentro da religião, da filosofia e da ciência - propostas pela Terceira Revelação.
Pobres Espíritas lentos.
Se soubessem eles a força que poderiam ter se se unissem verdadeiramente, dentro do trabalho no Bem, com vontade férrea - utilizando a mente, os braços e o dinheiro ... Uma comunidade inteira seria exemplo de fraternidade e progresso geral sob a Luz da ENERGIA CRIADORA!
Ah, Espíritas lentos! Animem-se! Deus continua trabalhando. O Universo continua em atividade. E o Espírito é imortal. Ele não pode ficar inativo dentro da Eternidade. Revigorem-se na fé, Espíritas! Tudo é vida e movimento na esplendorosa e infindável criação divina.
Espírita amigo!
Movimente-se, trabalhe, participe, estude, doe algo de seu, faça da Caridade alguma coisa real e benéfica para a sua Vida aqui na crosta do Planeta Terra e em qualquer outro Mundo onde você venha a renascer...
Ainda bem que temos Espíritas  trabalhadores. Que você seja um deles!
Lembremo-nos do Espírito André Luiz em “Vivendo o Evangelho” - VOL. 1 - Psicografia de Antonio Baduy Filho - Editora IDE:
Página 145: “O lavrador caleja as mãos.
                      Padece sob o sol e a chuva.
                      Mas você não o desanima.
                      Estimula-o a esperar a colheita.”
Página 275:
“Embora pobre de virtudes, dá o máximo de ti mesmo em favor dos outros, porque o óbolo da viúva, a que se refere Jesus no Evangelho, não é apenas a doação material com sacrifício, mas sobretudo o esforço para amar o próximo, quando ainda tens tão pouco amor.”

ESPÍRITAS LENTOS
Texto de Alberto Kandra
Presidente do Grupo de Amigos Espíritas “Pão da Caridade” de Planura - Minas Gerais - Brasil
19 de novembro de 2011

Blog do “Pão da Caridade”: www.grupodacaridade.blogspot.com

Programa MOMENTO ESPIRITA
Rádio Vale FM de Colômbia – SP
Todos os domingos – 22:00 horas

Publicado no JORNAL VALE NOTÍCIAS – quarta página – Edição Quinzenal – Ano 5 – n.52 – de 25 de JANEIRO de 2015.  Um jornal integrante do Sistema Dim Borges de Comunicação -  Circulação do jornal em Colômbia/SP – Barretos/SP – Planura/MG – Pirajuba/MG – Frutal/MG – Campo Florido/MG – Veríssimo/MG – Conceição das Alagoas/MG – Comendador Gomes/MG – Uberaba/MG.