segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A perda auditiva pode acelerar o declínio cognitivo em idosos


Idosos com perda auditiva têm um maior risco de comprometimento cognitivo do  que idosos cuja audição é normal, de acordo com um novo estudo realizado por especialistas em audição na Universidade Johns Hopkins.


    O estudo ocorreu durante seis anos, onde idosos com deficiência auditiva foram submetidos a testes de cognição. As habilidades cognitivas diminuíram de 30 a 40 por cento mais rápido do que aqueles cuja audição era normal. Os níveis de função cerebral em declínio foram diretamente relacionados à quantidade de perda de audição, dizem os pesquisadores.
  Em média, os idosos com perda auditiva desenvolveram um prejuízo significativo em suas capacidades cognitivas 3,2 anos mais cedo do que aqueles com audição normal.
   Por que isso acontece? Frank Lin (epidemiologista) disse que não há explicação definitiva, observando que várias explicações poderiam ser dadas. Quando as pessoas sofrem de perda de audição, não é que eles não podem ouvir. É que a cóclea, a parte do ouvido interno que converte um som complexo para um sinal preciso que vai para o cérebro para decodificar, não está fazendo um bom trabalho de conversão, então as pessoas ouvem um sinal distorcido. Lin descreveu que seria como uma má conexão de telefone celular.
    Uma teoria do declínio cognitivo seria que "se o cérebro está dedicando recursos extras para tentar ouvir o que está acontecendo, provavelmente está tirando recursos cerebrais de outros locais", explicou Lin. Em geral, a pesquisa sugere que a sensibilidade auditiva traz consequências para os processos neurais que suportam tanto a percepção quanto a cognição.
"Nossos resultados mostram o quanto é importante para os médicos discutirem com seus pacientes sobre as baixas na audição", Lin diz que espera mostrar em pesquisas futuras que os aparelhos auditivos podem evitar o problema.
    Embora a pesquisa foi conduzida em idosos, os resultados também têm implicações para os mais jovens, incluindo os interessados ​​em ouvir música em volumes altos. "Sua capacidade auditiva afeta diretamente como o cérebro processa os sons, incluindo a fala", diz o Dr. Peelle. "Preservar a sua audição não é só proteger seus ouvidos, mas também ajudar o cérebro a executar o seu melhor."


Imagem:  Como os Ouvidos Funcionam
Extraído do Livro: Psicologia: uma abordagem consisa
Richard A. Griggs
Editora Artmed
















Segue um infográfico de como identificar os sinais de surdez

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

USP oferece mais de 4 mil vagas em cursos para a terceira idade


Cursos em engenharia, artes, direito, astronomia e saúde estão entre as atividades do programa Universidade Aberta à Terceira Idade (USP)
Notícias

USP oferece mais de 4 mil vagas em cursos para a terceira idade

04/02/2013
Agência FAPESP – O programa Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade de São Paulo (USP), que completa 20 anos em 2013, acaba de lançar o novo catálogo de atividades do primeiro semestre deste ano.
Serão oferecidas 4.319 vagas gratuitas em 322 cursos, entre disciplinas dos cursos de graduação da USP e atividades complementares físico-esportivas e didático-culturais, na capital paulista e nos campi de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos.
O catálogo, que traz a relação completa dos cursos que serão oferecidos no semestre, bem como informações sobre o número de vagas e a existência de pré-requisitos, já está disponível para download em www.prceu.usp.br/portal.php/terceira-idade.
De acordo com a USP, tendo escolhido o curso, é importante que o idoso siga as informações de data, horário e local de inscrição em que é oferecida a atividade, uma vez que as vagas são limitadas.
Para participar, é preciso ter no mínimo 60 anos e cumprir as exigências das disciplinas. Os alunos do programa Universidade Aberta à Terceira Idade têm direito a um comprovante de participação, emitido pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.
Os primeiros cursos para a terceira idade ocorreram em 1993, após a Universidade de São Paulo ter aprovado, no ano anterior, a proposta apresentada pelo Instituto de Psicologia para criação do projeto de Universidade Aberta à Terceira Idade.
Em 20 anos, mais de 100 mil alunos da terceira idade passaram pelo programa, cujo objetivo é promover conhecimento nas áreas de interesse dos idosos e, ao mesmo tempo, estimular a troca de saberes entre as gerações.
Só na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), na zona leste da capital, onde também é ministrado o curso de graduação em Gerontologia, serão oferecidos 23 cursos em diferentes áreas, tais como informática, inglês, teatro e canto coral.
Mais informações: usp3idad@usp.br e (11) 3091-9183.