terça-feira, 28 de setembro de 2010

Galinhada foi um sucesso!

Com a ajuda de várias pessoas (espíritas e não-espíritas) a GALINHADA promovida pelo Grupo de Amigos Espíritas PÃO DA CARIDADE de Planura (MG) alcançou sucesso. A renda será destinada à construção da Sede do GRUPO na Rua Gerônimo Luiz Borges, n. 249. O nosso muito obrigado a todos os doadores e trabalhadores!

Na foto: Zilá Silva e Oliveira Kandratavicius, Fundadora do GRUPO e Eliete da Silva Ferreira, vice presidente, junto aos marmitex de Galinhada vendidos pelo Grupo.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dieta e estilo de vida do Mediterrâneo como exemplo de saúde para o mundo

Alimentação mediterrânea

Alimentação mediterrânea

 

Por Fabio Reynol, de Águas de Lindoia (SP), para a Agência FAPESP de notícias
Com índices de mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares inferiores à média mundial e menor incidência de doenças como Parkinson e Alzheimer, os países da costa do mar Mediterrâneo têm muita coisa a ensinar sobre saúde aos demais.
A opinião é de Elliot Berry, professor do Departamento de Nutrição e Metabolismo da Escola de Medicina Hadassah da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel, que proferiu no dia 27 de agosto uma palestra na 25ª Reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Águas de Lindoia (SP).
Segundo Berry, a boa saúde dos povos mediterrâneos se explica em parte pela alimentação. Mesmo culturalmente diferentes, os países da região partilham alguns ingredientes em comum, entre os quais sete se destacam: trigo, cevada, uva, figo, tâmara, romã e azeitona.
“São alimentos antigos e citados na Bíblia. Dois deles – romã e azeite de oliva – são especialmente bons para a saúde. O azeite reduz o risco de doenças cardíacas e a romã possui alto teor de antioxidantes e diminui riscos de aterosclerose na veia carótida”, disse.
Outro diferencial está no próprio modo de se alimentar, com pequenas porções, refeições bem distribuídas ao longo do dia e aproveitamento de alimentos da época e cultivados nas proximidades, o que garante frescor.
Para Berry, o Mediterrâneo ensina que a alimentação é um componente importante da qualidade de vida de cada país e deve ser quantificada. Pensando nisso, ele e mais dois colegas – Joshua Rosenbloom e Dorin Nitzan-Kaluski – elaboraram em 2008 o Índice de Nutrição Global (GNI, na sigla em inglês).
O GNI é formado por três itens com peso igual. O primeiro é a taxa de deficiência nutricional, que analisa a qualidade da alimentação e se há deficiência de nutrientes – esse número é calculado pela iniciativa Global Burden of Disease.
Outro componente é o excesso nutricional, que mede o porcentual de obesos com mais de 15 anos – dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O terceiro indicador é o de segurança alimentar, que representa a porcentagem da população desnutrida – dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
O GNI divide os países em desenvolvidos e em desenvolvimento. O Japão é quem está melhor na primeira lista, com índice de 0,930. Três países mediterrâneos estão entre os dez primeiros: França (2º), Itália (9º) e Espanha (10º).
Berry explica que há diferenças entre países ricos e em desenvolvimento ao abordar problemas nutricionais iguais. “A obesidade, por exemplo, é mais prevalente na população pobre dos países desenvolvidos, enquanto que nos países em desenvolvimento ela aparece mais nos estratos sociais mais altos”, disse.
O Brasil é o décimo entre os países em desenvolvimento, com um GNI de 0,834, próximo à Argentina (em 7º, com 0,849) e ao Chile (8º, com 0,848). A lista é liderada pela Coreia do Sul (0,930), seguida pelo Uruguai (0,892).

Altos e baixos
“Os dados ficam muito interessantes ao cruzarmos o GNI com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): verificamos que boa nutrição e desenvolvimento econômico não são necessariamente sinônimos”, destacou.
Ao sobrepor os rankings IDH-GNI, Berry encontrou resultados curiosos. Países com altos índices de desenvolvimento humano apresentaram índice nutricional baixo, como foi o caso dos Estados Unidos, Austrália e Canadá. Também houve exemplos reversos, como China e Indonésia, com bons GNIs e IDH abaixo da média mundial.
Por isso, Berry defende a incorporação do GNI ao IDH. “As duas informações juntas poderiam subsidiar políticas públicas que ajudariam inclusive os países ricos com problemas de nutrição”, afirmou.
No entanto, a nutrição somente não explica a boa saúde encontrada no Mediterrâneo. Berry apresentou uma pesquisa realizada durante dois anos e que acompanhou 811 pessoas, comparando a perda de peso por meio de diferentes dietas. Dietas ricas em gordura, proteínas e carboidratos foram comparadas a outras com baixos teores desses componentes.
“A nossa tendência é dizer que os que receberam baixos índices de gordura, proteínas e carboidratos emagreceram mais. Porém, o resultado foi indiferente, mostrando que para a perda de peso a quantidade de alimentos é mais importante do que a qualidade”, disse.
Além da alimentação, a qualidade de vida é um item importante a se destacar nos países do Mediterrâneo. “O horário das refeições, como você come e até com quem você come podem influenciar na saúde”, disse.
Berry também destacou a importância da prática de exercícios físicos. “Toda vez que pegamos um elevador em vez de usar escadas estamos perdendo uma oportunidade preciosa para queimar calorias”, disse.
Segundo o cientista, a quantidade de alimentos ingerida deve estar diretamente ligada ao nível de atividade física executada. “Somos como uma usina de energia, o combustível que consumimos deve ser compatível com o trabalho gerado”, apontou.

Em resumo, os dez mandamentos do estilo de vida Mediterrâneo segundo Elliot Berry:
  • O que fazer: 1) Consumir mais óleo/azeite de oliva, abacate e amêndoas.
    2) Consumir cinco porções diárias de frutas e vegetais.
    3) Consumir peixe duas vezes por semana para adquirir ômega 3.
    4) Fazer exercícios de 30 minutos pelo menos três vezes por semana.
    5) Ter um dia de descanso com a família e os amigos.
  • O que não fazer: 1) Fumar.
    2) Comer demais.
    3) Adicionar sal à comida já preparada.
    4) Exagerar no consumo do álcool (limite de 20 a 30 gramas por dia - equivalente ao máximo de 1 dose de aguardente OU 2 taças de vinho OU 2 latas de cerveja).
    5) Dirigir em alta velocidade.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Filme 'Nosso lar' registra a melhor bilheteria na estreia desde os anos 90


No primeiro fim de semana, título faturou R$ 6,2 milhões.
Cerca de 580 mil pessoas assistiram ao filme em todo o país.

O filme ‘Nosso lar’, longa-metragem inspirado no livro homônimo de Chico Xavier, registrou a melhor estreia de um filme brasileiro desde o renascimento do cinema nacional nos anos 90.
Entre sexta-feira (dia 3) e domingo (dia 5), faturou R$ 6,2 milhões e foi visto por 580 mil pessoas. Em termos de bilheteria, já é a melhor estreia. Em termos de público, é a segunda melhor. Só perde para outro filme inspirado em Chico Xavier, justamente a biografia do medium, que estreou em abril.

Produção gastou R$ 20 milhões para adaptar best-seller de Chico Xavier.

Diretor e responsável pelos efeitos especiais comentam o trabalho.

Ronaldo Pelli

Do G1 RJ

Os números de “Nosso lar”, longa-metragem inspirado no livro homônimo de Chico Xavier que estreia nesta sexta-feira (3), são impressionantes. Orçado em R$ 20 milhões - um dos mais caros da História do cinema brasileiro - a produção usou como base um livro de 66 anos de existência e mais de 60 edições. Para se ter um efeito de comparação dos custos do filme, “Tropa de elite 2”, talvez o filme mais esperado do ano, tem orçamento aproximado de R$ 16 milhões. E há muito filme conhecido que seria rodado só com o troco.
Some as vendagens do livro que está chegando aos dois milhões e meio de unidades, o que, segundo estimativas dos produtores do filme, teria atingido entre dez e 12 milhões de leitores, só no Brasil. Isso porque o livro já foi traduzido para todos os grandes idiomas do mundo, “com a exceção do híndi”, explica o roteirista e diretor da obra Wagner de Assis.
Assis, que antes já tinha rodado “A cartomante”, inspirado no conto de Machado de Assis, argumenta que os números são autoexplicativos. Ele afirma que conseguiu juntar esse dinheiro todo exatamente porque tinha uma obra original muito conhecida, com um potencial grande de se vender sozinho. Além disso ele contava com dois trunfos em um só nome: Chico Xavier. O médium já tem uma cinebiografia que levou mais de 3 milhões de pessoas ao cinema. Para completar, se vivo, ele completaria 100 anos em 2010.
“Se a história for bem contada, não for chata, vai ser interessante. Independentemente do tema”, diz Assis, sem medo da overdose de filmes com temáticas espirituais. “Continuam a fazer filmes de vampiro, desde que o cinema foi inventado. Por que as pessoas não enchem o saco de ver filme de vampiro, ou filme de terror ou uma comédia romântica?", pergunta para completar: "A história é o rei.”
Renato Prieto (entre Fernando Alves Pinto, à esquerda, e Clemente Viscaíno) interpreta André Luis, em 'Nosso lar'Renato Prieto (entre Fernando Alves Pinto, à esquerda, e Clemente Viscaíno) interpreta André Luiz, em 'Nosso lar' (Foto: Divulgação)
E a história de “Nosso lar” conta a vida, e a “vida após a vida”, de André Luiz, um médico que, após morrer, ou melhor, “desencarnar”, percebe que enquanto passou pela terra, não aproveitou a oportunidade do jeito que deveria. Ele passa um tempo no umbral, uma espécie de purgatório, até que pede ajuda e vai parar em “Nosso lar”, uma cidade onde os espíritos aprendem a evoluir, até a hora de reencarnar.
Mas, apesar dos números superlativos, ou por conta deles, “Nosso lar” foi quase todo feito com dinheiro de investidores particulares e empresas.
“O único dinheiro de incentivo é o da Fox, que é pequeno. Tudo feito na expectativa do retorno. Puro mercado. É bom ter espaço para filmes assim. É bacana a gente ter esse quesito: filmes de orçamento alto. E que esses orçamentos retornem, para os seus investidores.”
Colaboradores
Com essea verba em mãos, e o compromisso assumido com a Federação Espírita Brasileira de fazer o melhor filme possível, Wagner de Assis, um autodenominado espírita-cristão-ecumênico, foi procurar profissionais da área com currículo extenso, no Brasil e fora daqui.
“A gente foi descobrindo as necessidades da história e foi vendo como resolver esses problemas.”
Assim, se juntaram à produção, o fotógrafo suíço Ueli Steiger (“Dia depois de amanhã”, “Godzilla”, “10.000 a.C”), os canadenses da Intelligent Creatures para os efeitos especiais (“Watchmen”, “Hairspray”, “Babel”), a diretora de arte brasileira Lia Renha ( “A muralha”, “Hoje é dia de Maria”, “Auto da Compadecida”), e o músico  Philip Glass (“As horas”, “O ilusionista”, “O sonho de Cassandra”), que teve sua composição tocada pela Orquestra Sinfônica Brasileira.
“Falei que gostaria muito que o Philip Glass fizesse a trilha. A [produtora] Iafa Britz comprou a ideia e foi atrás do Philip. A gente mandou o roteiro para ele em inglês, ele leu, nós fomos a Nova York e ele falou: ‘Beleza, vamos fazer, achei bacana a história’. Não é uma música sobre os mortos, mas sobre os vivos. Música para as pessoas ficarem mais vivas ainda. É um filme para as pessoas ficarem mais vivas ainda. Fez mais de 50 minutos de trilha.”
Após desencarnar, André Luis vai para a cidade de 'Nosso lar'Após desencarnar, André Luiz vai para a cidade de
'Nosso lar' (Foto: Divulgação)
Darren Bell, um dos produtores da Intelligent Creatures, também foi outro que gostou do projeto e disse que o seu grupo quanto mais se envolvia no projeto (“quase um movimento cultural”, contou) e ia conhecendo o livro e o seu autor, mais ficava engajado no que criavam.
“Foi muito importante para a gente saber que o dinheiro seria gasto onde o diretor e o produtor seria o melhor para as telas”, contou Bell. “Mas a responsabilidade não foi só por dinheiro, Wagner se tornou parte de nossa família. Por isso queríamos que os efeitos fossem o esperado [por ele].”
O diretor Wagner Assis admite que todos esses fatores aumentam a expectativa sobre o longa, mas ele diz que a produção só se completa a partir da audiência, que vai “escrever a história do filme”.
“Tem essa pressão, uma responsabilidade muito grande de trabalhar com uma obra tão consagrada. Mais ao mesmo tempo tem a segurança de saber que estamos trabalhando da forma mais fiel e correta possível.”


Fonte: site de notícias G1

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Palestra sobre o tema "Felicidade"

Em 31 de julho de 2010, convidado pelo Grupo de Amigos Espíritas PÃO DA CARIDADE de Planura - MG, Eduardo Croys Felthes esteve na Casa da Amizade realizando palestra sobre FELICIDADE!
Veja as fotos com textos, clicando no link para o álbum abaixo:


PalestraCroys31julho2010