sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Carnaval


O carnaval está próximo e a agitação começa a ser notada em todos os cantos do país, sobretudo no Rio de Janeiro, considerado berço do samba, como também em Salvador, que realiza nesse
período a maior festa de rua do mundo, o que lhe garantiu até um lugar no “Guinness Book”, o livro dos recordes.
Contudo, todo aquele que já possui algum conhecimento acerca de questões ligadas à Espiritualidade não pode deixar de olhar com o devido cuidado para essa festa que arrasta multidões. Informações detalhadas sobre o tema têm sido dadas com frequência pelos amigos espirituais, sobretudo em páginas mediúnicas, como as do livro “Vereda familiar” (Editora Frater), psicografado por José Raul Teixeira, onde o Espírito Thereza de Brito dedica um
capítulo inteiro ao tema. Entre outros significativos apontamentos, ressalta ela a questão vibratória e a dos elementos fluídicos que a tudo envolvem e que, por isso mesmo, não podem passar em branco perante os olhos dos espiritualistas, em particular, dos espiritistas.
“Muita gente se expressa com honestidade, asseverando que vai para o carnaval sem intenções malévolas, vai apenas pela distração, pela empolgação, pelo movimento. Entretanto, a sintonização está formada. Mergulhados nas mesmas energias em que todos se encharcam, em
franca cadeia de interesses similares, toda a gente se mantém no mesmo caldo de nutrição psíquica. Assim, a boa intenção contrasta com a inutilidade e materialidade dos referidos interesses, não tendo, então, o bem-intencionado, a inocência ou a escusa que a si mesmo se atribui” – afirma Thereza de Brito, recordando que há muitas outras formas de divertimentos, de descontração, de alegria, que são saudáveis e podem colaborar para o aprimoramento individual ou coletivo.
“Em considerando as leis fluídicas, não podemos menosprezar a influência nociva de entidades desencarnadas que, mesmo fora do corpo somático, persistem tal como eram, quando encarnadas, e, a partir daí, associam-se aos foliões, pelas leis de afinidade psíquica. Deprimidos, violentos, zombadores, levianos, sexólatras, estúrdios, magnetizadores impiedosos, todos estes tipos de desencarnados se ajustam aos encarnados que lhes dão guarida mental, o que sempre acontece” – complementa a autora espiritual, que chega a sugerir que as famílias “que já receberam notícias do Evangelho” aproveitem os dias de carnaval para estreitar mais a convivência, seja através da realização de atividades em conjunto ou até por meio de um passeio a
uma instância natural qualquer, caso haja possibilidades.
“Vocês, pai e mãe, atentos à nobre tarefa de educar seus rebentos, envolvam-los com seu amor e sua assistência para que eles amadureçam assim, e a harmonia atinja mais rapidamente os arraiais do mundo, transformando as paixões inferiores em prazer renovador e são. Se alguém,
em lhes percebendo a atitude, perguntar o que há demais no carnaval, não se preocupem, nem se agastem em responder.
Saibam, contudo, que ‘demais’ nada há no carnaval, só há ‘de menos’, e sigam adiante, verdadeiramente felizes, na trilha da anelada libertação, aureolados pela gratidão de seus filhos ditosos, atendendo aos programas de amadurecimento e iluminação, para o qual reencarnaram vocês e eles no mundo atual.”

Fonte: Serviço Espírita de Informações do Lar Fabiano de Cristo. Jornal nº2133 de fevereiro de 2009.

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