domingo, 21 de junho de 2009

AMOR E EQUILÍBRIO



Pessoas que vivem um relacionamento estável e harmonioso têm fortalecido o sistema imunológico, possuem maior fluxo sanguíneo, menos ansiedade e estresse, e melhor autoestima,
assim como qualidade no sono e até mais viço na pele e nos cabelos. É o que dizem recentes pesquisas do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, que constataram ainda que pessoas casadas vão menos a consultas médicas e permanecem menos tempo em hospitais.
“Quando estamos apaixonados, nosso organismo passa por diversas alterações neuroquímicas, relacionadas, principalmente, com a serotonina e a norepinefrina, que são neurotransmissores ligados aos transtornos do humor. Níveis aumentados dessas substâncias nos deixam mais confiantes, com maior energia vital. Essas alterações também nos ajudam a ter um melhor
convívio social e profissional” – afirma o psiquiatra Ervin Cotrik, do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A tese é confirmada pela psicóloga Valésia Vilela: “Casais que conseguem desenvolver relacionamentos estáveis, com graus elevados de intimidade e afetividade, tornam-se pessoas mais saudáveis, alegres e produtivas. Isso ocorre porque elas têm sua autoestima fortalecida, o
que lhes possibilita uma visão de mundo mais positiva.”
As informações são da reportagem “O poder terapêutico do amor”, da jornalista Gislandia Govero, publicada recentemente na edição eletrônica do jornal “O Dia” (www.odia.com.br).
No livro “Vereda familiar”, psicografado por José Raul Teixeira, o Espírito Thereza de Brito, na página “Amor e equilíbrio”, ressalta a excelência do amor, com destaque especial para o existente
entre um casal, o qual tende a se consolidar ainda mais com o passar do tempo.
“O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabarse, mas a ampliar-se, uma vez que os envolvidos passarão a conhecer vícios e virtudes de um e de outro, manias e costumes que se expressam em clima de convivência normal. Os indivíduos implicados nessa conjugação sentimental terão tempo de se analisarem mutuamente e individualmente, verificando as próprias resistências ante os sonhos nutridos desde muito tempo, com relação a um alguém para a sua convivência” – afirma a benfeitora espiritual, ressaltando a necessidade
de viver esse sentimento sempre com equilíbrio:
“O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida. O equilíbrio do amor faz com que a mulher não se torne objeto, nem o homem seja um joguete. O equilíbrio do amor determina que a mulher,
ao tornar-se mãe, não abandone o companheiro detendo-se apenas no filho, mas busque a sua participação, a fim de que, juntos, cuidem do rebento sem frieza, ciúmes ou desajustes outros no relacionamento.
O equilíbrio do amor inspira o homem para que ele não seja mero fecundador, estouvado ou indiferente à sensibilidade, que todas as almas devem cultivar, quer enverguem indumentária corporal masculina ou feminina. O equilíbrio do amor desfaz todo prurido de discriminação
de qualquer natureza, quando se trata de efetuar-se a marcha para Deus.”
E acrescenta: “Assim, você que diz buscar em Jesus a motivação para os seus caminhos terrestres, medite sobre isso e equilibre-se o quanto possa, para que o seu amor conjugal, filial, paternal ou fraternal possa refletir, ainda que à distância, o Amor do nosso Pai, que a todos busca pelos caminhos da evolução.”

Extraído do Boletim "Serviço Espírita de Informação", do Lar Fabiano de Cristo, Rio de Janeiro.
Imagem: Pintura de Francesco Hayez, "O Beijo" (1859).

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